Preditividade Estratégica 2.0 (parte 2)

publicado em 11.02.2008

 

Na letterícia passada, introduzimos o conceito de Preditividade Estratégica, apresentando o seu desenvolvimento histórico, e tratamos brevemente do conceito de Preditividade Estratégica 2.0. Mas quais são as principais

 

Próxima edição:

 

Preditividade Estratégica 2.0 (parte final)

publicada em 18.02.2008

...veremos, finalmente, os outcomes (resultados), os benefícios, e limites da Preditividade Estratégica em geral, e do Preditividade Estratégica 2.0 em particular...

 

 

Edições anteriores:

 

Preditividade Estratégica 2.0

publicada em 28.01.2008

...A Creativante desenvolveu o conceito de Preditividade Estratégica 2.0, uma ferramenta de apoio à tomada de decisão para aumentar a capacidade preditiva das empresas...

características, os objetivos, os outcomes (resultados), benefícios, e limites da Preditividade Estratégica em geral, e do Preditividade Estratégica 2.0 em particular?  Veremos a seguir as características e objetivos.

 

Preditividade não é uma profecia nem uma predição. Não tem a pretensão de prever o futuro, mas sim de nos ajudar a construí-lo.  Ela nos convida a considerar o futuro como algo que nós podemos criar e moldar, mais do que alguma coisa já decidida.

 

Segundo o Joint Research Centre-JRC da Comissão Européia, através de sua iniciativa FOR-LEARN, existem quatro características que distinguem a Preditividade de outras categorias de estudos do futuro.  A Preditividade é:

 

Orientada à Ação

 

Preditividade não é somente analisar ou contemplar o desenvolvimento de futuros, mas significa dar suporte aos atores em moldar ativamente o futuro.  Estudos puramente analíticos de futuros possíveis sem a conexão com ações possíveis não são considerados Preditividade.  Portanto, atividades de Preditividade devem ser somente desenvolvidas quando é realmente possível moldar o futuro;

 

Aberta a futuros alternativos

 

Preditividade assume que o futuro não é pré-determinado.  O futuro pode, portanto, envolver diferentes direções, as quais podem ser moldadas, até certo ponto, pelas ações dos vários atores e pelas decisões tomadas hoje.  Em outras palavras, há um certo grau de liberdade de escolha entre os futuros alternativos e praticáveis, e, daí,  aumenta-se a possibilidade de se chegar ao futuro estado preferido (ou desejado);

 

Participativa

 

Preditivdade é uma ferramenta de trabalho feita não somente por um pequeno grupo de especialistas ou acadêmicos, mas envolve um número de diferentes grupos de atores preocupados com as questões em jogo. Os resultados do exercício de Preditividade são disseminados entre uma ampla audiência da qual se busca ativamente um feedback;

 

Multidisciplinar

 

Preditividade é baseada no princípio de que os problemas que enfrentamos não podem ser corretamente entendidos se reduzidos a uma dimensão e “fatiados como um salame” para permitir adequá-lo na perspectiva das diferentes disciplinas acadêmicas.  Ao contrário, Preditividade provê um enfoque que captura realidades na sua totalidade com todas as variáveis que as estão influenciando, sem distinção de tipo (sejam quantitativas ou qualitativas).

 

Os Objetivos típicos de um exercício de Preditividade incluem:

 

  • Informar o processo de produção de políticas, de modo que as decisões tomadas pelos atores da entidade comissionada estejam mais conscientes dos desenvolvimentos de longo-prazo, e como estes são responsáveis pela interação com as atuais decisões de políticas.  Isto pode envolver a coleta de inteligência sobre desenvolvimentos de longo-prazo e como eles podem interagir com as decisões de políticas tomadas hoje, ou oferecendo alertas sobre grandes riscos ou oportunidades futuros.  Frequentemente um exercício de Preditividade é estimulado pela necessidade de tomar uma decisão particular.  No entanto, o conhecimento desenvolvido, e as capacidades preditivas incorporadas na organização, como um resultado, devem ter uma maior significação;

  • Construir Redes que possibilitem agregar pessoas de diferentes setores e instituições envolvidas com a moldagem do futuro de um tópico particular.  Elas serão aglutinadas para trabalhar nas suas visões e avaliações do futuro.  O propósito disto é ajudá-las a se tornarem mais aptas a entender coletivamente os desafios e as oportunidades que elas enfrentarão, e as estratégias e objetivos que outros possam perseguir;

  • Desenvolver capacidades amplamente através de uma região ou organização, e desenvolver a “Cultura de Preditividade”.  O propósito aqui é para que as pessoas, com uma variedade de backgrounds, sejam aptas a definir e a embarcar em suas próprias atividades de Preditividade, e a criarem suas próprias redes de Preditividade;

  • Construir Visões Estratégicas e criar um senso compartilhado para estas visões entre os participantes do exercício de Preditividade.

 

Em resumo, Preditividade é mais um processo que um estudo acadêmico, e o envolvimento e mobilização de um amplo espectro de atores é um dos fatores-chave, e pode ser visto como um objetivo em si mesmo.

 

Na próxima letterícia veremos os outcomes (resultados), benefícios, e limites da Preditividade Estratégica em geral, e do Preditividade Estratégica 2.0 em particular.

 

Se sua empresa, organização, ou instituição deseja ampliar sua capacidade preditiva, fique a vontade para nos contatar!

 

 

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