Arquitetura Empresarial como uma ferramenta estratégica para empresas que desenvolvem e para as empresas que usam TICs- Tecnologias de Informação e Comunicação (final)

publicado em 07.04.2008

 

Nas três letterícias anteriores, afirmamos que a Creativante desenvolveu, e vem aplicando, uma metodologia para avaliar se seus investimentos em TICs estão respondendo às suas expectativas. Esta metodologia se vale de três ferramentas de tratamento temáticas: a) A Abordagem da Arquitetura Empresarial como Estratégia, principalmente a que foi desenvolvida no MIT Sloan Center for Information Systems Research (EUA) e no IMD (Global Business School/Suíça);  b) A Abordagem da Governança Empresarial, baseada na teoria econômica da Organização Industrial/Serviços contemporânea; e c) A Abordagem do Crescimento Empresarial, baseada na teoria econômica do Crescimento  da  Empresa  contem-

 

Próxima edição:

 

Climas inovadores de TI: perspectivas dos CIOs (Chief Information Officers)

publicada em 14.04.2008

.A inovação nos negócios é crescentemente reconhecida como a fonte crítica de vantagem competitiva sustentável, como apontou o gênio da administração Peter Drucker. De uma perspectiva de dinâmica de capacidades, a estratégia por si própria é o processo dinâmico de criar...

 

Edição anterior:

 

Arquitetura Empresarial como uma ferramenta estratégica para empresas que desenvolvem e para as empresas que usam TICs- Tecnologias de Informação e Comunicação (parte 3)

publicada em 31.03.2008

...A Governança Empresarial deve ser entendida como uma conduta empresarial/organizacional que articula a Governança de TI, ou de TICs (como preferimos), com a Governança Corporativa com vistas ao alcance dos...

porânea. Trataremos hoje da terceira, e última, abordagem.


Afinal, o quê determina o crescimento de uma empresa? Esta questão vem ocupando as mentes dos especialistas ao longo de anos. Em letterícias passadas (numa série de textos que foi publicada do dia 09/07/2007 até o dia 13/08/2007), tratamos de vários aspectos que emergiram sobre este tema, tanto a partir da evidência empírica, quanto na literatura acadêmica recentes.


Podemos, em síntese, afirmar que existem 02 (dois) tipos de modelos de crescimento das empresas: a) os modelos estocásticos, que apontam que o crescimento das empresas é um processo puramente aleatório (ou seja, ao longo do tempo, algumas empresas “têm sorte” e tendem a desfrutar de uma fatia acima da média das taxas de crescimento, enquanto outras “têm má-sorte” e tendem a permanecer no mesmo tamanho ou declinam), e b) os modelos não-estocásticos. Neste segundo tipo de modelos, temos: i) os modelos de otimização baseados em aprendizado (passivo e ativo); ii) os modelos de crescimento baseados em acumulação de capital humano, e aqueles de “degraus de qualidade” baseados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e inovação estocástica; e, iii) modelos de crescimento baseados no desenvolvimento do setor financeiro.


A abordagem desenvolvida pela Creativante estabelece uma filtragem dos condicionantes do crescimento (como o ambiente macroeconômico), e focaliza na estratégia do crescimento que foi, ou vai ser, estabelecida pelo(s) fundador(es) da empresa. A preocupação central desta abordagem é a de procurar modelar os “estágios de crescimento” da empresa. Para tanto, parte-se de alguns modelos, como o Modelo de Greiner, que é apresentado a seguir e visualizado na figura à frente.


Segundo este modelo, as empresas progridem através de episódios de evolução e revolução, com os estágios de crescimento correspondendo a uma série de crises internas relacionadas à sua liderança, controle, e coordenação organizacional. A resolução de uma crise é vista como semeadora da próxima crise.


Logo, uma empresa jovem, de natureza micro (para os nossos padrões), caracterizada como criativa, terá que lidar com uma crise de liderança à medida que cresce de tal modo que fica difícil de ser administrada somente pelo(s) empreendedor(es) fundador(es). Se a empresa tem sucesso em introduzir um gerente de negócios capaz, ela irá tipicamente desfrutar de um período de crescimento caracterizado de “estágio de direção”.


No entanto, uma “crise de autonomia” é gerada à medida que os empregados ficam divididos entre seguir os procedimentos e tomar suas próprias iniciativas – esta crise é resolvida pela promoção de delegação no contexto de uma estrutura organizacional descentralizada. À medida que a empresa coloca a delegação em prática, o topo da gerência pode se sentir como se estivesse perdendo controle. Para lidar com esta crise, a empresa entra na “fase de coordenação”, quando sistemas de coordenação são introduzidos. Esta última ajuda a aliviar os problemas de controle, mas eles criam um hiato entre a administração central e os funcionários. Esta é a “crise burocrática da fita vermelha”, que ocorre quando a organização se torna muito grande para ser gerenciada usando técnicas formais e rígidas. Os gerentes espontâneos capazes de criarem times e de encorajar trabalho de grupo ajudarão a empresa a se mover para o estágio final, que é o estágio de colaboração.


Se sua empresa, organização ou instituição deseja aprofundar seu conhecimento sobre sua Arquitetura Empresarial, fique a vontade para nos contatar.

 


 

 

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