Climas inovadores de TI: perspectivas dos CIOs (Chief Information Officers)

publicado em 14.04.2008

 

A inovação nos negócios é crescentemente reconhecida como a fonte crítica de vantagem competitiva sustentável, como apontou o gênio da administração Peter Drucker. De uma perspectiva de dinâmica de capacidades, a estratégia por si própria é o processo dinâmico de criar e sustentar opções de inovação para acompanhar o mutante ambiente de negócios.
A Tecnologia de Informação-TI é uma importante fonte de opções de inovação que pode até preceder a estratégia corporativa. A proposição de valor da TI hoje reside menos em rotinização e automação do que nas inovações menos imitáveis que a TI pode suportar, tais como nas potencializadoras sinergias cruzadas nas organizações, na melhoria de utilização do capital e posicionamento de mercado, na criação de intangíveis de aprendizado, na geração de foco de mercado ou de operações.  Em  indústrias  vivenciando  transformações  de  TI,  o mero anúncio da

 

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Analítica: o novo diferencial à disposição dos CIOs

publicada em 21.04.2008

As empresas (mais nos países desenvolvidos, e menos em países em desenvolvimento) vinham usando inteligência dos negócios para aplicações específicas, mas estas iniciativas eram muito limitadas para afetar a performance corporativa. Agora, as empresas líderes estão baseando suas...

 

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Arquitetura Empresarial como uma ferramenta estratégica para empresas que desenvolvem e para as empresas que usam TICs- Tecnologias de Informação e Comunicação (final)

publicada em 07.04.2008

...o quê determina o crescimento de uma empresa? Esta questão vem ocupando as mentes dos especialistas ao longo de anos. Em letterícias passadas (numa série de textos que foi publicada do dia 09/07/2007 até o dia 13/08/2007), tratamos...

 

criação de uma posição de CIO-Chief Information Officer (encarregado geral da TI na organização) tem ramificações positivas no mercado.
A confluência destas duas forças – a importância estratégica da inovação na empresa, e o papel crítico que a TI pode desempenhar em guiar a inovação nos negócios – sub-representa a importância dos CIOs em incrementarem inovação. CIOs e Gerentes de TI necessitam estar aptos a dirigir inovação no seio de suas organizações de TI e através dos negócios.
Uma pesquisa conduzida pelos professores Stephanie Watts e John C. Henderson, da Boston University School of Management, Massachusetts, EUA, investigou CIOs inovadores – seus valores, aspirações, e ações, ao aplicarem a Teoria do Clima Organizacional em um modelo para avaliar práticas inovadoras dos CIOs.
Mais tangível do que cultura, e mais fácil de mensurar, o clima organizacional opera através de tanto interações inter-pessoais quanto de mecanismos estruturais para prover um arcabouço racional para alavancadores micro-gerenciais subjacentes, tais como mecanismos de incentivos e coordenação. A pesquisa acadêmica e profissional do clima organizacional olha para como aspectos intangíveis da vida organizacional, tais como visão, aprendizado, e função de empoderamento juntas podem influenciar resultados organizacionais. O clima organizacional tem sido associado com resultados positivos em domínios tão diversos como os da gerência intermediária nas empresas, em manufacturing, cuidados da saúde, estratégias organizacionais de processos de decisão, pesquisa e desenvolvimento em inovatividade, e performance de joint-ventures.
A pesquisa dos professores Watts e Henderson explorou o conceito de climas inovadores de TI, descrevendo achados de entrevistas com 36 CIOs identificados como altamente inovadores. O objetivo foi apontar como estes líderes constroem climas inovadores de TI à medida que eles trabalham diretamente com outros, bem como eles projetam estruturas e processos de trabalho.
O trabalho se inicia pela descrição do conceito de clima organizacional e seus elos com liderança. Daí os autores estendem o modelo para a pesquisa em TI, discutindo a literatura sobre o clima de TI e o papel do CIO neste contexto. Depois eles articulam este modelo para o domínio da inovação de TI em particular, apresentando quatro importantes dimensões do clima que são bem desenvolvidas na literatura não de TI: a) Peer relations and networking (Relações com os pares e redes sociais); b) Suporte; c) Motivação para alcançar; e, d) Inovação. Adicionalmente, os autores promovem a inclusão de mais outras duas dimensões: e) Reality-checking (processos que mudam as percepções de onde a organização está, em comparação com a visão anteriormente assumida); e, f) Promoting credibility (promoção de credibilidade dos executivos). O trabalho é concluído com uma discussão sobre a natureza e potenciais impactos destas duas novas dimensões em incrementar os climas inovadores de TI, bem como as limitações destes achados.
Se sua empresa, organização, ou instituição está desejando avaliar se há um clima inovador de TI que atenda seus interesses, fique a vontade para nos contatar!

PS: No dia 29 de abril de 2008 (terça-feira), às 19:00 hs, no auditório do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife- CESAR, na Praça Tiradentes, Recife/PE, estaremos fazendo uma discussão com CIOs, Gerentes de TI, e demais responsáveis de TI, sobre Arquitetura Empresarial de TI e outros temas, com vistas a um programa de formação continuada para este universo de capital humano.
Contatos: creativante@creativante.com.br

 

 

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