Serviços: oportunidade batendo à porta!

publicado em 02.06.2008

 

Nas duas últimas letterícias comentamos a nova política industrial do Governo Federal, intitulada “Política de Desenvolvimento Produtivo-PDP” (lançada no dia 12/05/2008), argumentando que, da mesma forma que a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior- PITCE (lançada em março de 2004), está voltada predominantemente para um setor econômico que não agrega mais valor à economia como agregava no passado, nem emprega mais pessoas como empregava no passado, como é o setor industrial, que vem paulatinamente perdendo este posto para o setor de serviços.

 

Para  demonstrar  como  esta  ênfase do presente Governo Federal pouco converge

Próxima edição:

 

Serviços: oportunidade batendo à porta! (parte 2)

publicada em 09.06.2008

... recentemente ambos Europa e EUA experimentaram um aumento na participação de empregos relacionados ao setor de serviços no emprego total. Apesar de estarem convergindo em todos os países europeus, persiste um significativo hiato na participação dos empregos dos serviços na Europa relativamente aos EUA. Entender os principais...

 

Edição anterior:

 

Política de Desenvolvimento Produtivo-PDP (parte 2)

publicada em 26.05.2008

Indicamos na semana passada que o Governo Federal lançou a "Política de Desenvolvimento Produtivo- PDP", cujo conjunto de slides (com 235 slides) tenta expressar o principal motivo de sua existência que veio incorporado ao seu sub-título: "Inovar e Investir para Sustentar o Crescimento".
Antes de expressarmos...

 

com o que vem ocorrendo no mundo desenvolvido, procuraremos a partir de hoje apontar algumas evidências que sugerem uma maior atenção ao setor de serviços tanto para a produção interna como para novas oportunidades de exportação.

 

Neste sentido, achamos interessante mostrar o que vem sendo feito pelo atual Presidente do Federal Reserve Bank of Dallas, um dos 12 (doze) bancos regionais que compõem o Banco Central dos EUA, Richard W. Fischer.  O senhor Fischer tem sido um fervoroso defensor nos EUA de uma atenção maior para o setor de serviços daquela economia, e de seu novo papel num contexto de uma globalização mais acelerada (ver http://dallasfed.org/news/speeches/fisher/index.cfm), e lançou em 2007, no âmbito do seu banco, o Globalization and Monetary Policy Institute.

 

O objetivo deste instituto é examinar as implicações para a política econômica que estão surgindo de fluxos mais livres de bens, serviços, capital e trabalho entre as fronteiras nacionais.  Fazem parte deste instituto economistas do calibre de Martin Feldstein, Professor de Economia da Universidade de Harvard e ex-Presidente do National Bureau of Economic Research-NBER, Finn Kydland, Professor de Economia da Universidade da Califórinia/Santa Bárbara e Prêmio Nobel de Economia de 2004, dentre outros.

 

Mas o que gostaríamos de destacar nesta letterícia é o Federal Reserve Bank of Dallas 2007 Annual Report (que você pode baixar aqui!).  Intitulado “Opportunity Knocks: Selling Our Services to the World” (A Oportunidade está batendo: Vendendo Nossos Serviços ao Mundo), este relatório anual representa o que podemos considerar a nova face do dinamismo da economia americana, que está deixando de ser uma economia baseada fortemente na manufatura industrial e está se consolidando como a maior potência mundial na economia baseada em serviços (de acordo com o Bureau of the Census, a agência governamental encarregada dos Censos nos EUA (http://www.census.gov/econ/www/servmenu.html), o setor privado não-produtor de bens representa aproximadamente 70% de toda a atividade econômica americana. O que eles denominam “indústria dos serviços” representa 55% da atividade econômica nos EUA, e isto inclui os comércios atacadista e varejista).

 

Segundo este relatório, os EUA desenvolveram uma profunda e diversificada cesta de provedores de serviços altamente qualificados, produtivos e bem pagos. Eles fazem parte de um alastrado setor de serviços- que representam 4/5 da economia- e que incorpora habilidades e talentos proporcionados pelo altamente competitivo mercado dos EUA:

We´re world-class providers of financial, legal, medical, construction and industrial engineering services.  We excel in supplying entertainment, education and information management. We lead in telecommunications, management and consulting, travel services and tourism”.

 

Graças às mudanças fundamentais no mercado global, a expertise dos serviços americanos pode ser externada mundo a fora.  A Internet, os satélites e as linhas de transmissão por fibra ótica uniram as economias tornando mais barato e mais fácil coletar, processar e distribuir informação, um componente-chave na oferta de serviços sofisticados.  Muitos serviços, antes limitados aos mercados domésticos, podem hoje ser comercializados internacionalmente.

 

Enfim, vale a pena dar uma conferida neste interessante relatório para perceber como a ênfase dos americanos na exportação global dos seus serviços pode trazer lições para economias como a do Brasil, que ainda claudica com a exportação de produtos primários e manufaturados, produtos importantes da economia do século XX.

 

Se sua empresa, organização, ou instituição deseja saber mais sobre a Economia dos Serviços, fique a vontade para nos contatar!

 

 

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