Qual é o perfil de consumo dos brasileiros?

publicado em 23.06.2008

 

Manchete de um dos principais jornais econômicos do país no início deste ano: “Demanda doméstica faz PIB crescer 5,4%”.  O jornal Valor Econômico noticiou este assunto da seguinte maneira no dia 13 de março de 2008:

 

O Produto Interno Bruto (PIB) fechou 2007 com crescimento de 5,4%, o maior desde 2004, e equivalente em valores a R$ 2,6 trilhões. A expansão foi sustentada pela demanda interna, que contribuiu com 6,9 pontos percentuais no resultado do PIB. ....  A demanda interna foi puxada pelo consumo das famílias e pelo investimento,  que  cresceram  6,5   e 13,4%, respectivamente. Dos 5,4% do PIB, 3,9

Próxima edição:

 

Como estão, e como estarão no futuro, sua cidade e sua região? (parte 1)

publicada em 30.06.2008

É sobre os destinos de nossas cidades (e sobre a melhoria das questões urbanas, com implicações regionais) que estaremos decidindo neste ano eleitoral.  Mas qual conjunto de informações relevantes detemos (além da nossa mera experiência urbana) para refletir sobre estas questões, de modo a avaliar se os potenciais...

 

Edição anterior:

 

Serviços: oportunidade batendo à porta! (parte 3)

publicada em 16.06.2008

...  o primeiro artigo toma como referência a China.  Segundo seus autores, por conta do tamanho da economia da China e de seu impacto no comércio mundial, o nível e o alto crescimento do PIB chinês têm sido objeto de grande interesse em todo o mundo nos anos recentes...

 

pontos  percentuais vieram do consumo das famílias; 2,2 pontos percentuais do investimento, e 0.6% do consumo do governo, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística”.

 

A matéria segue apontando: “A taxa de crescimento do consumo das famílias bateu recorde no ano passado, de acordo com a nova série histórica do PIB, iniciada em 1996. O forte avanço foi impulsionado pelas altas de 3,6% na massa salarial, de 28,8% no crédito para pessoa física e de 20,3% nas importações. Mesmo assim, a alta do consumo do brasileiro ficou abaixo da taxa de 1995, no Plano Real, quando o crescimento foi de 8,6%”.

 

Os dois parágrafos acima tratam, entre algumas coisas, do crescimento recente do consumo das famílias no Brasil. Mas afinal, o que é este consumo (qual o seu perfil, e como ele vem evoluindo)?  Em resumo, qual é o perfil de consumo dos brasileiros?

 

Eis aí uma questão que muitas vezes é assumida como dada pela grande maioria da população, mas que muito poucos atentam para os detalhes, ou se preocupam pouco com a complexidade da temática em questão.   Este não é o caso de alguns pesquisadores do IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, uma  fundação pública federal e hoje vinculada ao Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

 

Organizado pelos seus pesquisadores Fernando Gaiger Silveira, Luciana Mendes Servo, Tatiane Menezes (sendo esta Professora do Depto. de Economia da UFPE) e Sérgio Francisco Piola, o IPEA publicou no ano passado o livro “Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas”, em dois volumes, que podem ser baixados gratuitamente no site do IPEA, no seu link de Publicações/Livros  (http://www.ipea.gov.br )

 

O Volume 1 contempla os seguintes capítulos/artigos/autores:

 

APRESENTAÇÃO: Luiz Henrique Proença Soares; INTRODUÇÃO: Fernando Gaiger Silveira, Tatiane Menezes, Luciana Mendes Servo e Sérgio Francisco Piola; CAPÍTULO 1: RECEBIMENTO E DISPÊNDIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS: EVIDÊNCIAS RECENTES DA PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES (POF) 1995-1996: Paulo Furtado de Castro e Luís Carlos G. de Magalhães; CAPÍTULO 2: GASTOS COM SAÚDE: UMA ANÁLISE POR DOMICÍLIOS PARA A CIDADE DE SÃO PAULO: Denisard Alves; CAPÍTULO 3: DETERMINANTES DOS GASTOS PESSOAIS PRIVADOS COM SAÚDE NO BRASIL: Mônica Viegas Andrade e Marcos de Barros Lisboa; CAPÍTULO 4: OS GASTOS DAS FAMÍLIAS COM SAÚDE: Fernando Gaiger Silveira, Rafael Guerreiro Osório e Sérgio Francisco Piola; CAPÍTULO 5: TIPOLOGIA SOCIOECONÔMICA DAS FAMÍLIAS DAS GRANDES REGIÕES URBANAS BRASILEIRAS E SEU PERFIL DE GASTOS: Beatriz Freire Bertasso, Fernando Gaiger Silveira e Luís Carlos G. de Magalhães; CAPÍTULO 6: AVALIAÇÃO DOS GASTOS DAS FAMÍLIAS COM A ASSISTÊNCIA MÉDICA NO BRASIL: O CASO DOS PLANOS DE SAÚDE: Carlos Octávio Ocké-Reis, Fernando Gaiger Silveira e Maria de Fátima Siliansky de Andreazzi; CAPÍTULO 7: ELASTICIDADES-RENDA DAS DESPESAS E DO CONSUMO FÍSICO DE ALIMENTOS NO BRASIL METROPOLITANO EM 1995-1996: Rodolfo Hoffmann; CAPÍTULO 8: O CONSUMO ALIMENTAR DOS BRASILEIROS METROPOLITANOS: Beatriz Freire Bertasso; CAPÍTULO 9: GASTOS ALIMENTARES NAS GRANDES REGIÕES URBANAS DO BRASIL: APLICAÇÃO DO MODELO AID AOS MICRODADOS DA POF 1995-1996 DO IBGE: Tatiane Menezes, Fernando Gaiger Silveira, Luís Carlos G. de Magalhães, Frederico Andrade Tomich e Salvador Werneck Vianna; CAPÍTULO 10: ESTIMATION OF THE BRAZILIAN CONSUMER DEMAND SYSTEM: Seki Asano e Eduardo P. S. Fiúza; CAPÍTULO 11: DETERMINANTES DO CONSUMO DAS FAMILIAS COM IDOSOS E SEM IDOSOS COM BASE NA PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES DE 1995-1996: Alexandre Nunes de Almeida e Ana Lúcia Kassouf; CAPÍTULO 12: O GASTO E A DEMANDA DAS FAMÍLIAS EM SAÚDE: UMA ANÁLISE A PARTIR DA POF 2002-2003; Tatiane Menezes, Bernardo Campolina, Fernando Gaiger Silveira, Luciana Mendes Servo e Sérgio Francisco Piola: CAPÍTULO 13: DEMANDA POR SERVIÇOS DE SAÚDE: Rubens José Amaral de Brito, Mônica Viegas Andrade e Ignez Helena Oliva Perpétuo.

 

O Volume 2 compreende os seguintes capítulos/artigos/autores:

 

CAPÍTULO 1: AS PESQUISAS DE ORÇAMENTOS FAMILIARES NO BRASIL:

Bernardo P. Campolina Diniz, Fernando Gaiger Silveira, Beatriz Freire Bertasso, Luiz Carlos G. de Magalhães e Luciana Mendes Santos Servo; CAPÍTULO 2: GASTOS DAS FAMÍLIAS COM EDUCAÇÃO: Jorge Abrahão de Castro e Fábio Monteiro Vaz; CAPÍTULO 3: O CONSUMO CULTURAL DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS: Frederico Barbosa da Silva, Herton Ellery Araújo e André Luis Souza CAPÍTULO 4: GASTO DAS FAMÍLIAS COM SAÚDE NO BRASIL: EVOLUÇÃO E DEBATE SOBRE GASTO CATASTRÓFICO: Bernardo P. Campolina Diniz, Luciana Mendes Santos Servo, Sérgio Francisco Piola e Marcos Eirado; CAPÍTULO 5: PADRÕES DE GASTO DAS FAMÍLIAS COM TRANSPORTES URBANOS NO BRASIL METROPOLITANO – 1987-2003: Matheus Stivali e Alexandre de Ávila Gomide; CAPÍTULO 6: PERFIL DAS DESPESAS E DOS RENDIMENTOS DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS SOB A PERSPECTIVA DE GÊNERO: Luana Simões Pinheiro e Natália de Oliveira Fontoura; CAPÍTULO 7: FAMÍLIAS COM IDOSOS NAS ÁREAS URBANA E RURAL: ANÁLISE DO DISPÊNDIO A PARTIR DA PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES DE 2002-2003: Alexandre Nunes de Almeida e Rogério Edivaldo Freitas; CAPÍTULO 8: DEMANDA POR PLANOS DE SAÚDE NO BRASIL: Mônica Viegas Andrade e Ana Carolina Maia; CAPÍTULO 9: DIFERENÇAS EM GASTOS COM ALUGUEL ENTRE ESTADOS, TIPOS DE ÁREA E NÍVEIS DE RENDA FAMILIAR NO BRASIL: Tatiane Menezes, Carlos R. Azzoni e Guilherme R. C. Moreira; CAPÍTULO 10: AQUISIÇÃO E DESPESA COM BENS DURÁVEIS SEGUNDO AS POFS DE 1995-1996 E 2002-2003: Beatriz Freire Bertasso; CAPÍTULO 11: ESTIMAÇÃO DO SISTEMA DE DEMANDA CENSURADA PARA O BRASIL: UTILIZANDO DADOS DE PSEUDOPAINEL: Denisard Alves, Tatiane Menezes e Fernanda Bezerra; CAPÍTULO 12: MUDANÇAS NO PADRÃO DE CONSUMO DE ALIMENTOS TEMPO-INTENSIVOS E DE ALIMENTOS POUPADORES DE TEMPO, POR REGIÃO DO BRASIL: Madalena Maria Schlindwein e Ana Lúcia Kassouf; CAPÍTULO 13: ELASTICIDADES-RENDA DAS DESPESAS E DO CONSUMO DE ALIMENTOS NO BRASIL EM 2002-2003: Rodolfo Hoffmann; CAPÍTULO 14: O MODELO QUADRATIC ALMOST IDEAL DEMAND SYSTEM (QUAIDS): UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL: Alexandre Bragança Coelho e Danilo Rolim Dias de Aguiar; CAPÍTULO 15: LA DEMANDA DE ALIMENTOS EN CHILE: Oscar Melo e Javier Cortés; CAPÍTULO 16: ESTIMACIÓN DE UN SISTEMA DE DEMANDA DE ALIMENTOS: UN ANÁLISIS APLICADO A HOGARES POBRES Y NO POBRES: Miriam Berges e Karina Casellas.

 

Eis aí um livro que o país estava precisando, e vem para esclarecer muitos aspectos recentes do perfil do consumo do brasileiro.  O livro é fortemente centrado nos micro-dados das POFs- Pesquisa de Orçamentos Familiares que o IBGE realiza. Em maio deste ano foi noticiado que o IBGE já está desenvolvendo a POF para os anos de 2008 e 2009.

 

Se sua empresa, organização ou instituição deseja se familiarizar com os principais aspectos relacionados com o consumo no Brasil, fique a vontade para nos contatar!

 

 

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