Um Manual de Comércio Internacional em Serviços

publicado em 19.08.2008

 

Desde a letterícia 26 até a de número 30 comentamos extensivamente sobre novas teorias do comércio internacional. Hoje retornamos com algo que significa quase um ápice nesta temática, com a apresentação de um novo livro intitulado “A Handbook of International Trade in Services” (Um Manual de Comércio Internacional em Serviços), editado pelos pesquisadores Aaditya Mattoo, Robert M. Stern, e Gianni Zanini, publicado este ano pelo Banco Mundial.


Segundo a apresentação do Vice-Presidente Sênior do Banco e seu Economista Chefe, François J. Bourguignon, o desempenho do setor de serviços é vital para o crescimento econômico e para a redução da pobreza nos países em desenvolvimento.  E  isso  é  assim  diretamente,  porque  os  serviços  já  são  uma grande   parte   (se   não   a   maior   parte)   de  suas  economias.  E  indiretamente,

Edições anteriores:

 

O Setor de Serviços e o seu Comércio Internacional

publicada em 25.08.2008

O comércio internacional e o investimento em serviços são uma crescentemente importante parte do comércio global. Avanços nas tecnologias de informação e comunicação-TICs têm expandido o escopo dos serviços que podem ser comercializados além fronteiras. Muitos países agora permitem investimento estrangeiro em mercados competitivos recentemente privatizados para...

 

Edição anterior:

 

Bretton Woods II e a Fronteira Tecnológica Global-FTG 2.0

publicada em 11.08.2008

Temos convivido, desde setembro de 2007, com uma série de fatos (calote no mercado imobiliário americano, quebra de bancos internacionais, aumento dos preços do petróleo, retorno da inflação, etc., etc.) que concorrem para a crença de que o mundo está atravessando uma séria crise econômica com desdobramentos que se assemelham àqueles dos anos 30 do século passado...

 

porque os serviços como finanças, comunicações, e transporte, bem como educação e saúde, afetam outros setores da economia e o potencial produtivo das pessoas.  Hoje, em muitos países no mundo, o acesso inadequado aos serviços prejudica pessoas, não somente em seu papel como consumidores, mas também perpetua a pobreza ao minar a produtividade das empresas e fazendas bem como sua habilidade em se engajar em comércio internacional.

 

Segundo ele, quando se fala em “comércio internacional” em serviços não é somente comércio no senso convencional – onde um produto é produzido em um país e vendido aos consumidores em outro país- mas sim um leque completo de transações internacionais, incluindo investimento estrangeiro e movimento internacional de pessoas, como consumidores ou produtores de serviços. Logo, o comércio de serviços engloba: comércio cross border (além fronteiras) por transporte por estradas ou aéreo; consumo por estrangeiros de serviços turísticos; investimento direto estrangeiro no setor bancário, comunicações, e distribuição; e a migração temporária de doutores, professores, e trabalhadores da construção.

 

Ainda segundo Bourguignon, o Banco Mundial e outros fizeram um trabalho considerável sobre o comércio internacional de bens.  Eles no Banco Mundial também se engajaram em reformas do setor de serviços em telecomunicações, finanças, transporte, turismo, saúde, e educação.  O que recebeu comparativamente menos atenção foi o comércio internacional em serviços.  Muitos países têm, é claro, implementado significativas reformas nos setores de serviços, freqüentemente com suporte do Banco Mundial, e a liberalização tem sido uma parte destas reformas. Mas os resultados não têm sido sempre satisfatórios, especialmente em termos de melhorias no acesso aos serviços.  Sendo assim, é essencial entender o porquê.  O que poderia ter sido feito melhor?  O que podemos fazer melhor?

 

Este Manual mostra que enquanto a abertura e a competição são partes necessárias de um programa de reformas, elas não suficientes.  Há uma necessidade de fortalecer a estrutura de regulação e a instituição de políticas complementares que ampliem o acesso aos serviços. 

 

De forma geral, o Manual está subdividido em três partes.  A parte I (Uma Estrutura de Comércio Internacional em Serviços) contém três capítulos; a parte II (Analisando o Comércio Internacional em Serviços) é composta de outros três capítulos; e a parte II (Análises Setorial e Modal) compreende sete capítulos.  Nas próximas letterícias estaremos comentando as principais conclusões destes capítulos.

 

Se sua empresa, organização, ou instituição deseja conhecer mais sobre comércio internacional de serviços, fique a vontade para nos contatar!

 

 

CREATIVANTE - www.creativante.com.br
Av. Barbosa Lima, Nº149, Sala 313-A, Bairro do Recife, Recife/PE, CEP 50.030-017
Telefone/Fax: 55-81-32242887
E-mail: creativante@creativante.com.br

 

 

Copyright©2007-2008 Creativante

Todos os direitos reservados.