A Economia Básica do Comércio Internacional de Serviços

publicado em 01.09.2008


Um dos capítulos do “Manual de Comércio Internacional de Serviços”, editado pelos pesquisadores Aaditya Mattoo, Robert M. Stern, e Gianni Zanini, publicado este ano pelo Banco Mundial e comentado na letterícia 31, leva o título deste artigo. E ele ressalta algumas diferenças fundamentais entre o comércio internacional de bens e o de serviços.


O comércio internacional de serviços difere do de bens em duas grandes maneiras. Primeiramente, o comércio de bens envolve o envio de bens de um país para outro, mas o comércio trans-fronteiras não é o mais importante modo de conduzir  transações  internacionais  em  serviços.  Para  os serviços que requerem

Próxima edição:

 

Adotando uma "Green IT Agenda" (Agenda Verde de Tecnologia de Informação)

publicada em 08.09.2008

Se você tivesse a chance de lançar uma nova empresa - uma oportunidade que pudesse rapidamente escalar dúzias, talvez centenas, de trabalhadores em um ano ou dois - você o faria da maneira que tem sido feita, com empregados convergindo para escritórios centrais todos os dias, e uma grande fazenda de servidores chiando numa sala ao fundo do escritório?
Não se você desejasse...

 

Edição anterior:

 

O Setor de Serviços e o seu Comércio Internacional

publicada em 25.08.2008

O comércio internacional e o investimento em serviços são uma crescentemente importante parte do comércio global. Avanços nas tecnologias de informação e comunicação-TICs têm expandido o escopo dos serviços que podem ser comercializados além fronteiras. Muitos países agora permitem investimento estrangeiro em mercados competitivos recentemente privatizados para...

 

contato pessoal entre consumidores e clientes, o comércio é possível somente via vendas através de um afiliado estrangeiro, ou se, tanto o consumidor quanto o produtor, viajam entre as fronteiras. Enquanto o investimento estrangeiro e a mobilidade do trabalho são também questões afetando o comércio de bens, eles são aspectos fundamentais do comércio de alguns serviços.

 

Em segundo lugar, o comércio de serviços tende a ser altamente regulado. Muitos tipos de serviços são providos publicamente ou são produzidos por monopólios regulados. Em contraste com os bens, relativamente poucos serviços estão sujeitos aos impostos discriminatórios sobre o comércio internacional. Ao contrário dos bens, barreiras ao comércio dos serviços emergem das regulamentações domésticas que freqüentemente servem o propósito dual de responder à falhas de mercado (tais como assegurar padrões de qualidade para os praticantes da medicina) e em proteger ofertantes locais da competição estrangeira. Isto significa que identificar e medir as barreiras comerciais ao comércio no setor de serviços é algo complexo. Isto também significa que simples regras para a liberalização que funcionaram para o comércio internacional de bens (tais como reduzir todas as tarifas em 30%) não estão disponíveis como uma opção para a liberalização no comércio internacional de serviços. Ao contrário, a liberalização no comércio internacional de serviços é freqüentemente organizada em torno da noção de não-discriminação, e é freqüentemente relacionada com reforma regulatória doméstica.


Este capítulo do livro é organizado da seguinte maneira. Ele inicia com uma breve visão panorâmica de como os serviços são comercializados, para daí revisar as razões para o comércio internacional em serviços, e discute as fontes de potencial bem-estar, bem como os efeitos da liberalização na distribuição da renda. Estas questões são muito similares à análise padrão do comércio internacional de bens e seus fatores. Na seção seguinte, são discutidas interações entre os diferentes modos de oferta. Isto é importante porque as restrições em alguns modos (tais como mobilidade do trabalho) podem tanto fazer que alguns serviços se tornem não-comercializáveis, ou podem forçar os provedores de serviços a usar outro modo (possivelmente menos eficiente). Em seguida são analisados os efeitos de algumas das mais comuns barreiras ao comércio internacional de serviços. O capítulo aponta, através de alguns exemplos, como os efeitos da liberalização do comércio internacional não podem ser analisados independentemente do sistema regulatório doméstico. A seção seguinte contém uma discussão dos méritos relativos dos acordos de comércio internacional versus a liberalização unilateral do comércio internacional dos serviços.


Eis então uma agenda a ser mais bem entendida por todos que discutem o setor de serviços na economia.


Se sua empresa, organização ou instituição, deseja conhecer mais sobre a comercialização internacional de serviços, fique a vontade em nos contatar.

 

 

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