O Problema do Design da Empresa: Definir a Estratégia e a Organização publicado em 16.09.2008
Como podemos definir o que é a empresa nos dias atuais? Desde quando a Teoria da Firma (ou Teoria da Empresa) começou a conquistar contornos mais fortemente delimitados, marcadamente a partir dos trabalhos do economista britânico Ronald Coase (Prêmio Nobel de Economia de 1991), e particularmente em 1937, momento em que se passou a discutir mais sobre: a) a sua existência (por que as empresas surgem?, e por que nem todas as transações na economia são mediadas pelo mercado?); b) seus limites (quais transações são desempenhadas internamente e quais são negociadas no mercado?), e c) sua organização (por que as empresas são estruturadas de um modo específico?, e qual é a interseção entre as relações formais e informais?), passando pelos avanços da Teoria Neoclássica, da Teoria dos Custos de Transação, da Teoria dos Direitos de Propriedade, da Teoria do Principal-Agente, bem como da Teoria Gerencial, da Teoria Comportamental, e da Teoria Evolucionária, muito se produziu na Ciência Econômica sobre a natureza da empresa. Um equivalente conjunto de |
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O Problema do Design da Empresa: Definir a Estratégia e a Organização (parte 2) publicada em 22.09.2008 Na lettericia passada iniciamos uma discussão sobre a questão do design (projeto) da empresa, e citamos o livro "The Modern Firm: Organizational Design for Performance and Growth", produzido pelo Prof. John Roberts, da Escola de Graduação em Negócios da Universidade de Stanford, EUA, e editado pela Oxford University Press, em 2004 (este livro foi traduzido para o português no Brasil com o título..
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Adotando uma "Green IT Agenda" (Agenda Verde de Tecnologia de Informação) publicada em 08.09.2008
Se você
tivesse a chance de lançar uma nova empresa - uma oportunidade que pudesse
rapidamente escalar dúzias, talvez centenas, de trabalhadores em um ano ou
dois - você o faria da maneira que tem sido feita, com empregados
convergindo para escritórios centrais todos os dias, e uma grande fazenda
de servidores chiando numa sala ao fundo do escritório?
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contribuições pode ser relacionado, por um lado, ao estudo da dinâmica das empresas, sobre como elas se comportam e, sobretudo, suas formas de crescimento (com ênfase nos modelos estocásticos e não-estocásticos), e por outro, pelo estudo do financiamento das empresas.
No entanto, apesar deste denso leque de contribuições, pouco se atentou para um fenômeno que praticamente dominou o universo das atividades do nosso cotidiano (e, mais marcadamente, a partir do final da segunda metade do século XX): o uso intensivo de conteúdos, sistemas e tecnologias de informação e comunicação- TICs nos processos econômicos. Este “hiato de atenção” se tornou patente a partir de uma máxima de outro Prêmio Nobel de Economia, o Prof. Robert Solow que asseverou em 1987: “you can see the computer age everywhere but in the productivity statistics” (“você pode ver a era do computador em todos os lugares menos nas estatísticas de produtividade”).
Neste sentido, é cabível colocar a seguinte questão: qual, afinal, tem sido o impacto da gestão dos conteúdos de informação, da gestão dos sistemas de informação, e da gestão das tecnologias de informação e comunicação -TICs nas escolhas tecnológicas e organizacionais internas da empresa? Para podermos responder a esta questão vamos nos valer de um conjunto de trabalhos que procuram discutir o que é a empresa nos dias atuais.
Um primeiro destes trabalhos é o livro “The Modern Firm: Organizational Design for Performance and Growth”, produzido pelo Prof. John Roberts, da Escola de Graduação em Negócios da Universidade de Stanford, EUA, e editado pela Oxford University Press, em 2004 (este livro foi traduzido para o português no Brasil com o título “Teoria das Organizações”, pela editora Campus, em 2005). Um dos principais focos de interesse do Prof. John Roberts é o problema do design (projeto) da empresa, ou seja, o da definição de sua estratégia e sua organização. Para ele o problema do design da empresa (organização ou instituição) é o de selecionar a estratégia e a organização para atingir o desempenho máximo no contexto em que ela atua. Voltaremos a tratar deste livro na próxima letterícia.
Se sua empresa, organização ou instituição deseja saber mais sobre a questão do seu design, fique a vontade para nos contatar!
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