Plataforma de Gestão de Inovação da Creativante (parte 4)

publicado em 15.12.2008

 

Nas três letterícias anteriores, fizemos uma breve discussão sobre ferramentas de gestão da inovação, apresentando uma internacional, denominada TEMAGUIDE, e outra nacional, intitulada Metodologia NUGIN, bem como tivemos a grata satisfação de apresentar a plataforma GIC- Gestão de Inovação da Creativante.

 

Hoje, nesta última letterícia de 2008, vamos começar a dar detalhes sobre a GIC. Em primeiro lugar, gostaríamos de apontar ao leitor qual é posição de uma ferramenta como a GIC (e de sua idealizadora, a Creativante) no mercado de gestão de processos de inovação. 

 

De acordo com a empresa Sagentia (sediada em Cambridge, Reino Unido), uma das  questões-chave  nos processos de transferência de conhecimento (de centros

Próxima edição:

 

Plataforma de Gestão de Inovação da Creativante (parte 5)

publicada em 12.01.2008

Retomando o contato, vimos relembrar que nas quatro últimas letterícias fizemos uma breve discussão sobre ferramentas de gestão da inovação, apresentando uma internacional, denominada TEMAGUIDE, e outra nacional, intitulada Metodologia NUGIN; tivemos a grata satisfação de apresentar a plataforma GIC- Gestão de Inovação da Creativante, e começamos a dar seus detalhes...

 

Edição anterior:

 

Plataforma de Gestão de Inovação da Creativante (parte 3)

publicada em 08.12.2008

Nas duas letterícias anteriores, fizemos uma breve discussão sobre ferramentas de gestão da inovação, introduzindo uma internacional, denominada TEMAGUIDE, e outra nacional, intitulada Metodologia NUGIN. Hoje temos a grata satisfação de apresentar a ferramenta intitulada Plataforma GIC- Gestão de Inovação da Creativante....

 

universitários    de    pesquisa,    ou    em   laboratórios   de   pesquisa   de   grandes corporações) para o mercado é que a pesquisa acadêmica é freqüentemente não desenvolvida o suficiente para entrar num processo de inovação, ou seja, num processo de desenvolvimento comercial. Logo, a distância entre os resultados dos produtores de conhecimento novo e as necessidades do mercado se tornou grande demais para ser facilmente encurtada.

 

Deste modo, os processos de inovação se ressentem de uma “camada mezanino” para ocupar este espaço.  Segundo a Sagentia, os europeus (e aqui podemos também estender ao caso brasileiro, salvo honrosas exceções) vêm usando o modelo errado, onde uma universidade (ou instituição de pesquisa) faz uma descoberta que é expressa em termos de propriedade intelectual, e esta é diretamente importada para um programa de desenvolvimento de produto (processo ou serviço) de uma empresa.  Infelizmente isto pode levar até 120 meses da descoberta científica até o ponto em que um produto pode ir à venda, um processo que custa muito (ver Figura 1).  A Sagentia aponta para a necessidade de se observar um novo modelo, em que empresas mezanino podem agir como um espaço/lugar onde plataformas de tecnologia encontram soluções de inovação orientadas pelos consumidores (ver Figura 2).  As empresas mezanino, em resumo, são organizações projetadas para encurtar a distância entre a matéria prima da pesquisa e os processos de inovação do mercado.  Neste sentido, a Creativante, através de sua plataforma GIC, posiciona-se como uma empresa mezanino.

 

Por outro lado, os processos de inovação estão mudando muito rapidamente, como resposta à globalização, pressões externas, tais como mudanças climáticas, a crescente complexidade de bens e serviços, e o reconhecimento de que novas idéias são um dos melhores meios para os negócios criarem valor novo.  A própria natureza da inovação está mudando, deslocando-se de equipes de Pesquisa e Desenvolvimento- P&D para equipes colaborativas globais, de inovação central para inovação colaborativa, e de trabalho uni - disciplinar para multidisciplinar.  Neste contexto, como inovar? Como formular uma estratégia de inovação? Como capturar os insumos dos consumidores? Como identificar as oportunidades? Como estruturar a organização de modo a atingir o maior desempenho através da inovação?

 

Para dar conta destes dois ângulos dos processos de inovação, a metodologia GIC incorpora várias técnicas e ferramentas de análise à disposição do mercado.  Em essência, o que se busca é ajudar a instrumentalizar empresas, organizações e instituições a superar o “Dilema do Inovador”, condição apontada originalmente pelo Prof. Clayton M. Christensen, da Harvard Business School, nos EUA ([1]), posicionando-as em melhor condição em relação aos dois ângulos acima descritos.

 

Se o inovador ainda não detém uma estratégia de inovação, que é o primeiro passo na definição de um processo de inovação, a GIC pode se utilizar de um procedimento semelhante ao da empresa Strategyn (empresa global com sede nos EUA), que se baseia em oito etapas seqüenciais, cinco relacionadas com a identificação de oportunidades, e três relacionadas com o endereçamento destas oportunidades, que são respectivamente: 1) formular uma estratégia de inovação; 2) capturar os insumos dos consumidores; 3) identificar oportunidades de mercado mais amplas; 4) identificar segmentos de oportunidade; 5) focar oportunidades específicas; 6) reposicionar as ofertas atuais; 7) priorizar um pipeline de desenvolvimento; e 8) definir conceitos de ruptura.  Se o inovador deseja se reposicionar no mercado através de inovação, é estabelecido um questionário adaptado daquele da ferramenta européia denominada IMP3prove, que foi desenvolvida em 2006 pela  Comissão Européia na Europe INNOVA Initiative.

 

Fundamental à GIC é o seu entendimento de que a gestão da estratégia é diferente da gestão das operações, apesar de ambas serem vitais e de que devem ser integradas.  Neste sentido, ela busca superar o desafio apontado por Robert S. Kaplan e David P. Norton (idealizadores da técnica do Balanced Scorecard)([2]), de converter a estratégia em um processo contínuo.

 

Definida a estratégia de inovação, o próximo passo é estabelecer a organização que dê suporte a esta estratégia, e a um melhor arranjo das outras dimensões da GIC que forem necessárias ao estudo do processo de inovação.  Para este fim, pode ser feito uso de um leque de técnicas de solução de problemas, bem como de tomadas de decisão, e de avaliação de desempenho, a saber:

 

Técnicas de solução de problemas:

  • TRIZ- técnica russa (Teoriya Resheniya Izobretatelskikh Zadatch- Teoria de Solução do Problema do Inventor)

  • Diagramas de Afinidade

  • Inquérito de Apreciação  

  • Diagramas de Fluxos

  • Análise de Risco

  • Análise SWOT - Strengths, weaknesses, opportunities & threats (pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças)

  • PEST Analysis – Análise Política, Econômica, Sócio-cultural e Tecnológica

  • Marketing Mix e os 4 Ps –Produto (ou Serviço), Place (lugar), Preço e Promoção

  • Matriz Ansoff

  • Matriz de Boston

  • Diagrama de Forças de Porter

  • Análise de Competências-Chave

  • Análise USP/Unique Selling Proposition  

  • Critical Success Factors (CSFs) – Fatores Críticos de Sucesso

  • Estrutura dos 7S da McKinsey

  • Curva de Greiner

 

Técnicas de tomada de decisão:

  • Análise de Pareto

  • Comparação em pares

  • Análise de Grid

  • Análise PMI – (Plus/Minus/Interesting)

  • Análise de Campo de Força

  • Starbursting – entendendo novas idéias através de brainstorming

  • Stepladder Technique  

  • Análise Benefício-Custo

  • Projeção de Fluxo de Caixa

  • Árvores de Decisão

 

Técnicas de avaliação de desempenho:

  • Balanced Scorecard

  • Indicadores Econômico-Financeiros

  • Indicadores Não-Financeiros

 

As dimensões de Gestão de TICs, Gestão de Redes de Relacionamento, Gestão de Desenvolvimento, e Gestão de Marketing, que têm características específicas na metodologia GIC, serão discutidas em outra oportunidade.

 

Se sua empresa, organização ou instituição deseja se inteirar um pouco mais sobre gestão da inovação, sinta-se a vontade para nos contatar!

 

 


 

[1]  Segundo o Prof. Christensen, o “dilema do inovador” é o fato de que as decisões lógicas e competentes da administração empresarial, que são críticas para o sucesso de suas companhias, são também as razões pelas quais elas perdem suas posições de liderança.  Ver o livro best-seller “The Innovator´s Dilemma”.  Harvard Business School  Press, 1997.

[2]  Ver o livro “The Execution Premium”, Harvard Business School Press, 2008.

 

 

 

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