Plataforma de Gestão de Inovação da Creativante (parte 6)

publicado em 19.01.2009

Na letterícia passada, comentamos sobre a dimensão de Gestão de Tecnologias de Informação e Comunicação- TICs na GIC.  Hoje vamos tratar da dimensão de Gestão de Redes de Relacionamento da GIC.  Antes, porém, convém explicitar o que entendemos por Gestão de Redes de Relacionamento.  As redes de relacionamento na GIC podem ser primariamente de dupla natureza: existem as chamadas redes sociais (social networks) e as denominadas redes de negócios (businesses networks).

Uma rede social é uma estrutura social feita de nós (os quais são geralmente indivíduos ou organizações) que estão conectados por um ou mais tipos específicos de  interdependência,  tais  como  valores,  visões,  idéias,  troca  financeira, amizade,

Próxima edição:

A Gestão da Organização na Gestão da Inovação

publicada em 26.01.2008

Nas duas letterícias anteriores, comentamos sobre a dimensão de Gestão de Tecnologias de Informação e Comunicação- TICs e sobre a Gestão de Redes de Relacionamento na ferramenta de Gestão de Inovação da Creativante- GIC.  Hoje vamos tratar da dimensão de Gestão da Organização da GIC...

Edição anterior:

Plataforma de Gestão de Inovação da Creativante (parte 5)

publicada em 12.01.2008

Retomando o contato, vimos relembrar que nas quatro últimas letterícias fizemos uma breve discussão sobre ferramentas de gestão da inovação, apresentando uma internacional, denominada TEMAGUIDE, e outra nacional, intitulada Metodologia NUGIN; tivemos a grata satisfação de apresentar a plataforma GIC- Gestão de Inovação da Creativante, e começamos a dar seus detalhes...

desgosto, conflito, ou força.  A análise de redes sociais vê as relações sociais em termos de nós e de elos entre estes nós.

Já as redes de negócios são um método pelo qual oportunidades de negócios são criadas através de redes de pessoas com mentalidade de negócios.  Há diversas organizações que criam modelos de atividade em rede que, quando seguidas, permitem que homens (ou mulheres) de negócios construam novas relações de negócios e gerem oportunidades ao mesmo tempo.

As redes sociais e as redes de negócios podem existir off-line ou on-line (estas últimas têm adquirido enorme popularidade recentemente, em função de alguns sites na Internet, tais como Orkut, Friendster, Facebook, dentre outros, que permitem criar e manter comunidades).  Para os objetivos estabelecidos na GIC, são consideradas tanto as redes off-line quanto as redes on-line.  Apesar da existência destes quatro tipos de redes (sociais off-line e sociais on-line, bem como de negócios off-line e on-line), a preocupação maior da GIC recai sobre as alianças estratégicas de negócios que se estabelecem nos processos de inovação, os quais vêm ganhando cada vez mais complexidade nos dias atuais.

Com já apontado na letterícia de 05/05/2008:

“Está claro que as redes de negócios são agora a fonte primária para nova diferenciação”. Esta foi a mensagem do CEO- Chief Executive Officer da SAP (de origem alemã, é uma das maiores empresas do mundo em vendas de software para negócios), Henning Kagermann, em seu discurso principal no evento da SAP em Atlanta, nos EUA, em abril de 2007.

Segundo ele duas tendências estão levando as empresas para a transformação das   redes  de   negócios:   o  ritmo  das  mudanças  nos  negócios  e  a  crescente comoditização. Uma nova aquisição (de empresa) ocorre a cada vinte minutos, continua  Kagermann,  e  o tempo de integrar os sistemas está cada vez mais curto. Ao mesmo tempo, um novo produto atinge o mercado cada 3,5 minutos, pronto para imitação, fazendo com que as empresas tenham que “mover para cima” a cadeia de valor pela colaboração mais íntima com parceiros, de modo a proporcionar serviços para um sem número de consumido”.

É difícil imaginar qualquer empresa, organização ou instituição no mundo que não faz rotineiramente trabalho com fornecedores, vendedores, e parceiros de algum nível. O que é novo é o quão rápido estas businesses networks são criadas e transformadas, e como muitas emanadas são colocadas sobre os recursos de tecnologias de informação e comunicação-TICs para fazer com que elas aconteçam (aqui a interseção com a Gestão das TICs é de vital importância, e este é também um dos importantes diferenciais competitivos da GIC).

Estas novas businesses networks podem cair em uma de duas diferentes categorias: as redes coordenadas e as redes colaborativas. As primeiras são caracterizadas por transações especificadas por contrato. As operações nestas redes são ditadas por um concentrador, o membro da rede que ganhou o maior poder de barganha. As segundas são redes que capacitam empresas a explorar e desenvolver oportunidades da próxima geração. E nelas há um orquestrador, que tem a visão para o que é possível, aglutina parceiros para persegui-la, e lidera através de influência. A figura à frente dá uma idéia das principais nuances destes dois tipos de redes.

Se sua empresa, organização ou instituição deseja se inteirar um pouco mais sobre gestão da inovação, sinta-se a vontade para nos contatar!

 

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