A Gestão da Organização na Gestão da Inovação publicado em 26.01.2009
Nas duas letterícias anteriores, comentamos sobre a dimensão de Gestão de Tecnologias de Informação e Comunicação- TICs e sobre a Gestão de Redes de Relacionamento na ferramenta de Gestão de Inovação da Creativante- GIC. Hoje vamos tratar da dimensão de Gestão da Organização da GIC.
O termo organização na GIC é entendido como um arranjo social (empresa ou instituição) que persegue metas coletivas, que controla seu próprio desempenho, e que tem uma fronteira separando-o de seu ambiente. Em termos substantivos, o que se foca com maior ênfase são as empresas. E quando se observa as empresas, as mesmas podem ser analisadas por diferentes prismas. Quando as observamos com o olhar da Ciência Econômica (procurando entender sua natureza), temos necessariamente que recorrer à Teoria da Firma.
Desde quando a Teoria da Firma começou a conquistar contornos mais fortemente |
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A Gestão do Desenvolvimento na Gestão da Inovação publicada em 02.02.2009 Em Engenharia e nos Negócios o NPD- New Product Development (ou em português, PDP- Processo de Desenvolvimento de Produto) é o termo usado para descrever o processo completo de trazer um novo produto ou serviço ao mercado. É um dos processos mais marcantes do processo da inovação. É hoje considerado um processo crítico para a capacidade competitiva das empresas, em vista da necessidade de...
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Plataforma de Gestão de Inovação da Creativante (parte 6) publicada em 19.01.2009 Hoje vamos tratar da dimensão de Gestão de Redes de Relacionamento da GIC. Antes, porém, convém explicitar o que entendemos por Gestão de Redes de Relacionamento. As redes de relacionamento na GIC podem ser primariamente de dupla natureza: existem as chamadas redes sociais (social networks) e as denominadas redes de negócios (businesses networks)...
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delimitados, marcadamente a partir dos trabalhos do economista britânico Ronald Coase (Prêmio Nobel de Economia de 1991), e particularmente em 1937, momento em que se passou a discutir mais sobre: a) a sua existência (Por que as empresas surgem?; b) seus limites (Quais transações são desempenhadas internamente e quais são negociadas no mercado?), e c) sua organização (Por que as empresas são estruturadas de tal modo específico?, passando pelos avanços da Teoria Neoclássica, da Teoria dos Custos de Transação, da Teoria dos Direitos de Propriedade, da Teoria do Principal-Agente, bem como da Teoria Gerencial, da Teoria Comportamental, e da Teoria Evolucionária, muito se produziu na Ciência Econômica sobre a natureza da firma. Um equivalente conjunto de contribuições pode ser relacionado, por um lado, ao estudo da dinâmica das firmas, sobre como elas se comportam e, sobretudo, suas formas de crescimento (com ênfase nos modelos estocásticos e não-estocásticos), e por outro, pelo estudo do financiamento das firmas.
Quando observamos as empresas pela forma de como elas são administradas (ou geridas), temos que recorrer aos cânones da Teoria da Administração, e, mais recentemente, temos que recorrer às chamadas Teoria de Estratégia e Teoria da Gestão Estratégica das Empresas. E aqui as contribuições são inúmeras. Sun Tzu (contemporâneo de Confúcio) via a Estratégia como Arte de Guerra; Henry Mintzberg via a Estratégia como a Criatividade do Artesão; Peter Drucker via a Estratégia como a Arte de Colocar o Cliente no Centro da Estratégia; Gary Hamel e C. K. Prahalad vêem a Estratégia como Regeneração e Revolução; Michael Porter vê a Estratégia como a Arte de ser Diferente; Robert Kaplan e David Norton (criadores da hoje internacionalmente famosa metodologia Balanced Scorecard-BSC) vêem a Estratégia como a Arte da Execução.
A GIC tenta ser uma síntese destas duas visões (a Econômica e a Gerencial). Como já tratado na letterícia de 08/12/2008, a implementação da metodologia GIC se inicia com o entendimento do que denominamos por design problem, ou seja, do problema de selecionar (ou desenhar) a Estratégia, e, em seguida, a Organização que atinja o maior desempenho no contexto do ambiente em que a inovação se expressa. Tendo como ponto de partida a percepção de uma oportunidade de negócio, a Estratégia é selecionada para explorar esta oportunidade. A partir daí a Organização para a inovação deve ser estabelecida, especificando-se o KNOW WHAT (o que fazer), o KNOW HOW (como fazer) e o KNOW WHO (com quem fazer).
Em resumo, a GIC percebe a Organização como algo que sucede a definição da Estratégia para Inovação. Neste sentido, a Gestão da Organização é entendida como a gestão dos ativos (meios) para se implementar uma estratégia de inovação. E aqui a GIC tenta cumprir o alerta dado por Gary Hamel para as condições que precisam ser observadas para que uma estratégia seja posta em prática:
- Primeiro, toda a organização precisa participar da criação da estratégia, que não deve ser considerada como uma área exclusiva da alta administração, mas sim uma atividade pluralista e participativa;
- Segundo, as discussões referentes à estratégia devem abranger os diferentes setores da organização, inclusive os parceiros de negócios, para possibilitar uma combinação inovadora de conhecimentos;
- Finalmente, as pessoas estarão envolvidas com as mudanças estratégicas quando identificarem oportunidades de recompensas e crescimento pessoal.
Se sua empresa, organização ou instituição deseja se inteirar um pouco mais sobre gestão da inovação, sinta-se a vontade para nos contatar!
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