Como avaliar uma empresa de software e seus produtos e serviços (II) publicado em 04.03.2009
Na letterícia passada, iniciamos uma discussão sobre avaliação de empresas, e, particularmente, empresas de software. Vimos que apesar de existirem três abordagens de avaliação de empresas (a avaliação pelo fluxo de caixa descontado, a avaliação relativa, e a avaliação por direitos contingentes), estas abordagens pouco levam em consideração as especificidades dos bens intangíveis como o software e serviços correlatos. Vimos também como o bem software é identificado na sua cadeia de produção e como ele se apresenta na esfera da comercialização (como package software, como custom package, ou COTS, ou como embedded software).
Hoje vamos dar mais alguns detalhes sobre a estrutura de oferta do mercado de software. Em termos de sua estrutura, a indústria de “pacotes de software” é |
Próxima edição:
Como avaliar uma empresa de software e seus produtos e serviços (III) publicada em 09.03.2009
Hoje vamos tratar um pouco sobre o lado da demanda de software.
Edição anterior:
Como avaliar uma empresa de software e seus produtos e serviços (I) publicada em 16.02.2009 Você sabe quanto vale uma empresa de software (ou de TIC- tecnologia de informação e comunicação, como alguns preferem)? Você sabe quanto vale os seus produtos e serviços? Eis aí duas questões que muitos se perguntam, mas poucos sabem concretamente quais são as respostas. Uma terceira, porém mais abstrata, questão, é a seguinte: a avaliação de uma empresa de software...
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composta de quatro mercados relacionados: a) os mercados upstream (à montante); b) os mercados de pacotes de software propriamente dito; c) os mercados de alliances (de alianças estratégicas); e, d) os mercados downstream (à jusante), como mostrado na figura abaixo (à exceção do mercado de alliances.
Estrutura da Indústria de Software
Fonte: Price Waterhouse. “Contribution of the Packaged Software Industry to the Latin American Economies”. May, 1997.
Observando-se inicialmente do ponto de vista da oferta, tínhamos (há doze anos), a seguinte concepção do desenho de um software. O desenho é a fase onde um sistema de informação é especificado e definido. Um importante atributo do desenho é a complexidade, que pode ser aqui subdividida nas complexidades endógena e exógena. A complexidade endógena total do desenho de um software é determinada pela sua funcionalidade - a quantidade de dados e como eles são processados no interior do sistema. Os projetistas de software procuram alocar esta complexidade endógena total entre a complexidade dos dados e a complexidade estrutural.
Uma vez determinados os módulos iniciais do software, a complexidade dos dados intra-módulos pode ser trabalhada com outro(s) módulo(s) de software, mas isto só é feito aumentando-se os custos da complexidade (estrutural) inter-módulos. Deste modo, as complexidades endógenas de dados e a estrutural não são complementares, mas sim atributos substitutos do desenho de um software.
Já a complexidade exógena está mais relacionada ao desenho dos custom software, onde são necessárias funções de adaptação do software em desenho às especificações de outros software já desenhados. Neste caso, é possível observar as complexidades de dados e a estrutural como atributos complementares.
Nos dias atuais o atributo da complexidade vem sendo paulatinamente substituído por novos conceitos, como os de Arquitetura de TI – Tecnologia de Informação e de Reuso de Componentes de Software, que já tratamos em letterícias passadas (ver http://www.creativante.com.br/lettericia/blog/2008/09_2008.html) e em artigos que publicamos (ver http://jccavalcanti.wordpress.com/2007/09/12/tecnologias-de-reuso-em-desenvolvimento-de-software/).
Na próxima letterícia vamos lidar com o lado da demanda de software!
Se sua empresa, organização ou instituição, deseja saber mais sobre avaliação de software, sinta-se a vontade para nos contatar!
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