Os Quadrantes Mágicos do Gartner

publicado em 08.06.2009

Metodologias constituem um corpo de hipóteses racionais ou filosóficas que estão subjacentes a um estudo em particular relativo ao método científico.  Já o método científico se refere ao conjunto de técnicas para investigar um fenômeno, adquirindo novos conhecimentos, ou corrigindo e integrando conhecimentos prévios. 

Existem as metodologias que são complexas, mas existem também aquelas que são simples e de fácil utilização. No âmbito da consultoria empresarial internacional existe uma enorme competição por conquista de atenção, principalmente nos dias atuais, onde há uma sobrecarga de informação ([1]). Esta competição se trava muitas vezes pela enunciação de metodologias de comparação de estruturas de mercado, de condutas empresarias, e de desempenho empresarial.

Uma metodologia de comparação entre empresas da área de tecnologias de informação e comunicação - TICs que vem ganhando visibilidade é aquela idealizada

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Pensando o Futuro do Brasil: a ABINEE já começou!

publicada em 15.06.2009

Pensar o futuro é uma tarefa sempre envolvente, porque proporciona a sinalização de um conjunto de nossas expectativas sobre ele, bem como permite uma fuga do "atual presente" em direção a um desejável "futuro presente".
A atividade de pensar o futuro, e de criar cenários para formulação de políticas em sua direção, já foi uma tarefa mais habitual no Brasil contemporâneo. Afinal, havia uma determinada crença...

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O Mercado de BPM- Business Process Management

publicada em 01.06.2009

Na maior parte da última década, organizações procuraram por aplicações para aperfeiçoar, automatizar e gerenciar seus processos. Elas compraram aplicações CRM- Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com Clientes), SCM- Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos), ERP- Enterprise Resource Planning (Gestão de Recursos Empresariais) na esperança de consolidar dados e processos em um sistema centralizado para...

pela empresa americana de pesquisa Gartner, que nos últimos anos vem editando uma análise bem conhecida entre os executivos, como os Chief Information Officers- CIOs e policy makers da área intitulada “Magic Quadrant”.

Este “Quadrante Mágico” do Gartner nada mais é do que um gráfico em quadrantes com dois eixos principais em que são avaliadas as posições relativas de empresas de TICs de acordo com alguns critérios: a) no eixo das abscissas encontrasse a completude da visão (completeness of vision) da empresa vendedora de software e serviços; e b) no eixo das ordenadas encontrasse a sua habilidade em executar (ability to execute).  Os quadrantes estão dispostos em termos dos participantes de nichos de mercado (niche players) ou os visionários (visionaries), e de desafiantes (challengers) ou de líderes (leaders).

A habilidade em executar é entendida a partir dos seguintes critérios:

a) Produto/serviço: é largamente determinado pela versatilidade do produto em oferecer parâmetros chave dos mercados em que atua;

b) Viabilidade geral: é determinada pelo número de indicadores financeiros, tais como numerário e equivalentes, número de empregados full-time (ou equivalentes) e lucros.  Também se considera se um vendedor tem capital aberto, uma vez que isto afeta a percepção da fortaleza da empresa;

c) Execução de vendas/precificação: reflete as licenças vendidas no último ano, receitas e o apelo do modelo de precificação do vendedor;

d) Experiência do consumidor: reflete o que se sabe sobre a performance do vendedor a partir da experiência do Gartner, as impressões de sua posição e performance ganhas através do questionário e do alcance dos serviços;

e) Operações: avalia a amplitude geográfica do vendedor em termos de vendas e suporte.

A Tabela 1 à frente posiciona estes critérios em termos de pesos:

A completude de visão é entendida a partir dos seguintes critérios:

a)      Entendimento do mercado: é uma combinação da visão que a gestão de um vendedor tem sobre como prosperar num mercado extremamente desafiador, e como aquela visão é manifestada na prática;

b)      Estratégia de marketing: avalia como um vendedor de fato traz seus produtos ao mercado, incluindo suas escolhas de mercados horizontais e verticais e a lógica de sua meta de marketing estratégico;

c)      Oferta estratégica de produto: reflete as habilidades do vendedor em escalar das perspectivas de volume de usuário e volume de dados; em oferecer modelos inovadores e de relevância ampla usando documentos de conteúdo e outras informações (tais como comportamento do usuário); em analisar perguntas dos usuários; em endereçar conteúdo de desktop, empresa e web juntos;

d)      Modelo de negócio: avalia o modelo de vendas de produtos e serviços do vendedor; quanto maior a amplitude de tais modelos- particularmente aqueles com maior potencial- confere-se um score melhor;

e)      Estratégia Vertical/Horizontal: observa o leque de ofertas críveis para mercados verticais, e quão apropriado aqueles mercados são para investimento estratégico, baseado em quão férteis eles irão de provar para aquele vendedor.  Este critério também contabiliza instalações que o vendedor pode citar para demonstrar sua habilidade em dar suporte a projetos transformacionais;

f)        Inovação: é avaliada ao observar vários diferentes fatores.  Estes incluem as habilidades do vendedor em endereçar aspectos centrais do mercado em que atua;

g)      Estratégia geográfica: é coberta no item operações (ver habilidade em executar).

A Tabela 2 à frente posiciona estes critérios em termos de pesos:

Um exemplo de quadrante mágico que pode ser aqui apresentado é aquele do Magic Quadrant for Data Warehouse Database Management Systems (Quadrante Mágico para Sistemas de DataWareHouse e de Bancos de Dados) (ver Figura 1).  O Gartner considera os vendedores de bancos de dados junto daqueles vendedores de aplicações de data warehouse ([2]).

Se sua empresa, organização ou instituição deseja conhecer um pouco mais sobre metodologias de comparação de empresas, fique a vontade para nos contatar!

[1]  O economista Herbert Simon, agraciado com o Prêmio Nobel de Economia em 1978, foi quem melhor sintetizou este contexto ao afirmar: “A riqueza da informação cria a pobreza da atenção.”

[2]  Todos os data warehouses são databases, mas nem todos databases são warehouses.  Um data warehouse é um grupo especial de database projetado para tratar grandes volumes de dados para propósitos específicos. 

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