Estratégias recentes das grandes corporações de TICs - II

publicado em 13.10.2009

 

Na letterícia passada, discutimos as estratégias recentes de seis grandes players da indústria internacional de tecnologias de informação e comunicação- TICs: IBM, Ericsson, HP, Microsoft, Oracle, e Xerox.  Um leque mais ampliado deveria incluir as estratégias da Google, Intel, Dell, Apple, e Siemens.  Por razões de sua importância (e restrição deste espaço) ficaremos hoje somente com a Google.

 

Sem   sombra   de   dúvidas   uma   das  mais  inovadoras,  dinâmicas e controversas empresas  dos  últimos  tempos  tem  sido  a  Google  Inc.  Fundada por Larry Page e

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Estratégias recentes das grandes corporações de TICs - III

publicada em 18.10.2009

A Cisco Systems, maior fabricante mundial de equipamentos de rede (com faturamento em 2008 de US$ 36,10 bilhões, e com mais de 65 mil empregados), acertou (no início deste outubro) a compra da empresa norueguesa Tandberg por US$ 2,97 bilhões. O objetivo da empresa é expandir sua...

 

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Estratégias recentes das grandes corporações de TICs

publicada em 04.10.2009

Você tem observado o quê as grandes corporações de tecnologias de informação e comunicação - TICs têm feito recentemente, em termos estratégicos?  Você está levando em consideração as estratégias destas corporações no seu posicionamento estratégico?

 

Sergey Brin enquanto eram estudantes de computação na Universidade de Stanford, EUA, a empresa foi incorporada como uma companhia limitada em setembro de 1998.  Seu IPO- Initial Public Offering foi em agosto de 2004, onde levantou US$ 1,67 bilhão, implicando um valor para a corporação de US$ 23 bilhões.  Iniciando suas atividades no mercado de serviços de busca de informações, a empresa tem crescido através de uma série de desenvolvimentos de produtos, aquisições e parcerias.  Sua missão é “organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil”.  Em números de 2008, a Google teve uma receita de US$ 21,79 bilhões, um lucro líquido de US$ 4,23 bilhões, representando um total em ativos da ordem de US$ 32 bilhões, com cerca de 20 mil funcionários.

 

Seu crescimento, além de expressivo, tem pavimentado interessantes estratégias em diferentes mercados das TICs.  Depois de se tornar um dos principais serviços de busca do mundo, a Google decidiu lançar em setembro de 2008 o Google Chrome, um web browser para o sistema operacional Microsoft Windows, cuja versão estável foi divulgada em dezembro do ano passado.  Em 03 de outubro deste ano o Chrome já era o quarto web browser mais usado no mundo, e suas versões para Linux e Mac OS X foram lançadas em junho deste ano.

 

Não satisfeita, a Google lançou em 07 de julho deste ano o Google Chrome OS, seu novo sistema operacional para enfrentar nada mais nada menos do que o sistema Windows da Microsoft, que já roda na imensa maioria dos computadores do mundo.  Esta estratégia vem sendo considerada como bastante arriscada, com muitos apontando que isto pode acabar tirando o seu foco principal, que é vender anúncios on-line.   No entanto, há que ser considerado que o crescimento da receita da Google desacelerou drasticamente nos últimos anos, e que por esta razão a empresa está fazendo uma grande aposta que sua expansão futura virá da oferta de software on-line.

 

Segundo a imprensa internacional, o Google Chrome OS está tentando redefinir a idéia do que um sistema operacional deve ser.  O novo sistema teria a capacidade de ser inicializado e permitir que os usuários entrem na Internet em poucos segundos.  Isso é importante porque o email, processador de texto e outros software da Google são acessados por meio de navegadores web- diferentemente dos produtos rivais da Microsoft, que são baixados e instalados diretamente num PC.

 

Outra frente de agressiva atuação recente da Google é a telefonia móvel.  Em 2005 a Google adquiriu a Android, Inc, uma pequena start up baseada em Palo Alto, Califórinia, EUA.  Já na Google, um time de desenvolvedores, liderados pelos fundadores da Android, desenvolveu uma plataforma de artefato de comunicação móvel apoiada no Linux kernel, que eles marquetearam para os fabricantes de handsets e telecoms na promessa de oferecer um sistema flexível e passível de upgrades.

 

Em novembro de 2007 foi criado nos EUA um consórcio denominado Open Handset Alliance, formado por empresas como a Texas Instruments, Broadcom Corporation, Google, HTC, Intel, LG, Marvell Technology Group, Motorola, Nvidia, Qualcomm, Samsung Electronics, Sprint Nextel e T-Mobile.  O objetivo deste consórcio é desenvolver padrões abertos para artefatos móveis.  O primeiro produto deste consórcio foi o Android.  Em dezembro de 2008 foi anunciado que 14 novos membros iriam se juntar ao projeto Android, incluindo: ARM Holdings Plc, Atheros Communications, Asustek Computer Inc, Garmin Ltd, Softbank, Sony Ericsson, Toshiba Corp, and Vodafone Group Plc.

 

Com a entrada da Google/Android no mercado de telefonia móvel, acirra-se a guerra do celular inteligente, como bem registrou o jornal Valor Econômico, de 16 de setembro deste ano.  A disputa não envolve licenças para explorar freqüências ou preços dos serviços.  O confronto agora é dentro dos celulares, mais especificamente pela liderança no software que faz os aparelhos funcionarem e executarem todas as suas funções, ou seja, seu sistema operacional.

 

Não sabemos até onde vai a Google, mas certamente ela tem feito por merecer o rótulo de uma das mais inovadoras, dinâmicas e controversas empresas dos últimos tempos.

 

Se sua empresa, organização ou instituição deseja saber mais sobre as estratégias corporativas das grandes empresas de TICs, sinta-se a vontade para nos contatar!

 

 

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