Virtualização: processo que facilita uma mudança de modelo de negócio!

publicado em 01.11.2009

 

Em tecnologias de informação e comunicação- TICs o termo virtualização já é bem conhecido. Numa síntese facilmente encontrada no Wikipédia, podemos ver que o termo se refere à abstração dos recursos computacionais, o que envolve (por exemplo):
 

Próxima edição:

 

Economia 2.0

publicada em 09.11.2009

Nesta segunda-feira 09/11/2009 o editor desta newsletter falará sobre Economia 2.0 no seminário Web 2.0.  O evento será transmitido ao vivo, pela web, para todo o país. Mas qual será o argumento a ser apresentado sobre Economia 2.0 neste evento?...

 

Edição anterior:

 

Relatório da OECD sobre o impacto da crise nas TICs e seu papel na recuperação

publicada em 25.10.2009

Eis aqui um dos primeiros relatórios abrangentes sobre o impacto mundial da crise financeira sobre indústria global de Tecnologias de Informação e Comunicação- TICs. Lançado em agosto deste ano pela Organização para Cooperação...

 

Virtual  machine  (Máquina  virtual),  uma  implementação  de software numa máquina

(computador) que executa programas como uma máquina real;


Platform virtualization (Virtualização de plataforma), separa um sistema operacional dos recursos subjacentes da plataforma de recursos;

 

Application virtualization (Virtualização de aplicação), hospedagem de aplicações individuais em um hardware/software diferenciado/terceirizado;

 

Storage virtualization (Virtualização de armazenamento), processo de abstrair completamente o armazenamento lógico do armazenamento físico;

 

Network virtualization (Virtualização de rede), criação de uma rede virtualizada endereçando espaço no interior ou entre sub-redes;

 

Memory virtualization (Virtualização de memória), agregação de recursos de memória RAM de sistemas em rede em uma cesta de memória virtualizada;

 

Desktop virtualization (Virtualização de desktop), manipulação remota de um computador desktop;

 

Database virtualization (Virtualização de banco de dados), desacoplamento da camada de banco de dados, a qual reside entre as camadas de armazenamento e de aplicação no seio de uma pilha de aplicações.

 

Apesar destes tipos, a maior parte das estratégias de virtualização tem sido realizada no contexto dos centros de dados.  Mesmo que os benefícios imediatos e futuros sejam realizados, esta estratégia pouco incorpora as vantagens de negócio e de custo que a virtualização total pode oferecer.

 

Um enfoque total para a virtualização tem a habilidade de abstrair a infraestrutura física de TICs e de entregar capacidade computacional ampliada em qualquer lugar no seio da organização.  Mais importante ainda, ela é capaz de fazer isso como uma utility on demand (utilidade sob demanda, como energia e água).

 

Para muitos, no entanto, este pode ser um passo “muito largo”.  A pressão para controlar a capacidade de TICs e os negócios de informação in-house (dentro da empresa) é muito grande para ser ignorada.  As organizações devem balancear o risco corporativo percebido com os benefícios indubitáveis da cloud (nuvem).  Se a cloud computing (ver nossa discussão sobre este conceito há cerca de um ano nesta newsletter aqui e aqui!) é a sua meta ou não, virtualização total é o próximo passo lógico e sensato na sua estratégia de TICs.

 

As empresas, organizações e instituições ainda estão focadas na conquista de crescimento, mas tal crescimento deve ser adquirido no contexto de maior eficiência.  Simplesmente cortar custos não é mais suficiente; líderes de negócios devem aperfeiçoar as operações, reduzir complexidade e entregar resultados.  Ao lado da necessidade de permanecer ágil e competitivo, fatores tais como expansão, globalização,  compliance (cumprimento de normas e melhores práticas) e segurança apresentam maiores demandas para os negócios.  Este peso é crescentemente sentido no seio dos departamentos de TICs, onde a pressão para fazer “mais com menos”, mas permanecer ágil e confiável, intensifica.

 

Neste sentido, muitas organizações têm olhado para a estratégia de virtualização não somente como uma forma de redução de custos potenciais, mas também como uma área onde melhorias em confiabilidade e agilidade podem ser conquistadas.  E isto pode ser feito não somente no curto prazo, mas também crescentemente no planejamento do futuro.

 

Além de estender os enfoques tradicionais (tais como os de virtualização dos centros de dados, ao consolidar aplicações em máquinas hospedeiras compartilhadas, reduzindo assim a demanda por máquinas físicas), bem como ao incluir outros elementos centrais das TICs (tais como aplicações, armazenamento e o desktop), a virtualização também permite uma mudança operacional no modelo de negócio das TICs, evoluindo de uma posição centrada em altos custos de capital para uma posição de um modelo de gasto operacional focado em serviços.  Isto permite às organizações adotarem um enfoque orientado à utilidade, usando a capacidade quando for requerido e assegurando um uso mais eficiente de TICs.

 

Se sua empresa, organização ou instituição deseja saber mais sobre virtualização como modelo de negócio, fique a vontade para nos contatar!

 

 

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