Economia 2.0 publicado em 09.11.2009
Nesta segunda-feira 09/11/2009 o editor desta newsletter falará sobre Economia 2.0 no seminário Web 2.0 (detalhes aqui). O evento será transmitido ao vivo, pela web, para todo o país (detalhes aqui). Mas qual será o argumento a ser apresentado sobre Economia 2.0 neste evento?
Em primeiro lugar, é necessário apontar que existem hoje dois movimentos simultâneos, silenciosos, e que estão tendo, e terão profundo impacto no âmbito da |
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publicada em 15.11.2009 Na semana que passou tivemos a grata satisfação de participar, como examinador externo do Depto. de Economia da Universidade Federal de Pernambuco- UFPE, de uma banca de defesa de dissertação no Mestrado em Ciência da Computação, do Centro de Informática - CIn da mesma UFPE. A candidata, Virgínia Heimann, é...
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Virtualização: processo que facilita uma mudança de modelo de negócio! publicada em 01.11.2009 Em tecnologias de informação e comunicação- TICs o termo virtualização já é bem conhecido. Numa síntese facilmente encontrada no Wikipédia, podemos ver que o termo se refere à abstração dos...
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Economia. E eles podem ser revelados através das palavras Economics e Economy, do vocabulário inglês, em que a primeira expressa a Ciência Econômica e a segunda trata da economia propriamente dita.
Os movimentos aqui indicados são os impactos das rápidas inovações que estão ocorrendo em ambas dimensões do mundo econômico. No âmbito da Economics (Ciência Econômica), aos poucos vai se tornando mais visível ao cidadão comum um conjunto de pesquisas que vêm sendo levadas a efeito há algum por economistas que estão trabalhando, através de amplas e diversificadas redes, com profissionais que estudam o cérebro humano, tais como neurocientistas, neurocirgurgiões, psicólogos, e físicos e químicos especializados em tecnologias de ressonância magnética, dentre outros. O objetivo destas pesquisas é tentar entender questões fundamentais do comportamento humano e da interação social: i) Quando os indivíduos confiam uns nos outros?; ii) Quando os indivíduos cooperam?; iii) O quê faz com que indivíduos ajam egoisticamente, e quando eles agem autruisticamente?; iv) Quê condições compelem os indivíduos a quebrarem normas sociais? Em resumo, por quê nós criamos redes sociais?
Neste espírito, estão conquistando grande visibilidade e aceitação duas novas áreas da Economia: A Neuroeconomia e a Economia Comportamental. A hipótese básica da Neuroeconomia é que para entender o processo de tomada de decisão nós precisamos entender como o cérebro chega a estas decisões. E um dos pilares da Economia Comportamental é enfocar nos fatores sociais e emocionais subjacentes às transações econômicas. Como um dos grandes resultados dos trabalhos destas duas áreas do conhecimento, podemos apontar aquela que revela que o ser humano é mais inclinado a estabelecer cooperação e interação social do que antes se imaginava, e as razões têm origem biológica.
No âmbito da Economy (Economia), será argumentado que ao se falar de Economia 2.0 se está tratando do contexto das novas ferramentas de tecnologias de informação e comunicação- TICs, marcadamente do ambiente da web (Web 2.0), onde os usuários desta dimensão digital do cotidiano deixam de ter uma postura passiva (como foi na Web 1.0) e passam a atuar mais decisivamente na conformação deste ambiente. E para expressar o que a Web 2.0 representa em termos econômicos (ou seja, na forma corrente de mensurar o seu “tamanho”), vamos recorrer ao “tamanho” das TICs no contexto econômico.
Se observarmos como as TICs são mensuradas nos dias de hoje, veremos que elas ainda representam pouco, em termos econômicos, quando comparadas a outros segmentos da esfera econômica. Mas, por quê insistir, então, nas TICs? O argumento principal está assentado em três razões básicas. Isto é, insiste-se nas TICs porque com elas: i) Aumenta-se a Produtividade Humana (e do capital) enquanto se reduz custos; ii) Atraem-se Novos Negócios; iii) Investe-se no Futuro.
De certa forma, o que estamos observando hoje é que as novas TICs estão cada vez mais potencializando as faculdades humanas para cooperação e interação social, e isto se expressa no crescimento dos artefatos para comunicação e interação social, tais como acesso à infraestrutura de comunicação, como Internet e telefonia móvel. Infelizmente a importância das TICs (Web 2.0 inclusa) para a economia ainda não vem merecendo o destaque que deveria, principalmente pelos fazedores de políticas públicas, e isso pode ser constatado pelo Paradoxo de Solow, associado ao Prof. Robert Solow (Prêmio Nobel de Economia) que manifestou já algum tempo que “nós podemos ver computadores em todos os lugares, exceto nas estatísticas de produtividade”. Somente nos últimos cinco anos é que alguma atenção vem sendo dada a esta questão, e deste pouco já se pode constatar hoje, em termos estatísticos, a substantiva contribuição das TICs para a economia (pelo menos a dos EUA).
Em resumo, mesmo com a crise financeiro-econômica recente, já estamos vivenciando a emergência de novas tecnologias que estão sinalizando para novos modelos de negócios e para a conformação de novas empresas, as denominadas Empresas 2.0. A “fórmula” para capturar os benefícios desta Economia 2.0 é uma só: inovar! Mas é necessário levar em consideração que: “Inovar é Preciso, Gerir Inovação não é Preciso!” (a palavra preciso aqui significa exato).
Se sua empresa, organização ou instituição deseja saber mais sobre Economia 2.0, não hesite em nos contatar!
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