The Middle-Income Trap (A Armadilha da Renda Média)
O quê significa a “armadilha da renda média”? De acordo com a Economia do Desenvolvimento, a armadilha da renda média é uma situação em que um país que desenvolveu sua renda per capita (PIB per capita) atingiu um nível de renda média, mas ele não desenvolve além disso, e não consegue atingir o status de país de alta renda.
Bitcoin: A Global Liquidity Barometer (Bitcoin: Um Barômetro da Liquidez Global)
Bitcoin, a grande surpresa monetária deste terceiro milênio, é a primeira criptomoeda descentralizada do mundo. Seu surgimento em 2008, no auge da Grande Crise Financeira Global, fez emergir também uma grande discussão sobre a fragilidade do sistema monetário internacional, e sobre o potencial das moedas criptografadas (como o Bitcoin) representarem uma alternativa a esse sistema.
O Relatório Dragui e o Setor de TICs no Brasil
No início do mês de setembro do corrente ano o Ex-Primeiro-Ministro da Itália e Ex-Presidente do Banco Central Europeu, Mario Dragui, publicou o seu tão aguardado report sobre a competitividade da União Europeia. O documento, intitulado “The future of European competitiveness” (O futuro da competitividade Europeia), está dividido em duas partes: a Parte A: “A competitiveness strategy for Europe” (Uma estratégia de competitividade para a Europa) (69 páginas) e a Parte B: “In-depth analysis and recommendations” (Análise aprofundada e recomendações) (328 páginas).
A indústria de tecnologias de informação e comunicação – TICs ainda precisa de incentivos?
Na semana que passou o Presidente da República sancionou o PL 19/2020, criando a Lei 14.968. Esta lei aperfeiçoa a política industrial para o setor de tecnologias da informação e comunicação - TICs e para o setor de semicondutores; adequa o prazo de concessão de incentivos e de estímulo à tecnologia nacional; cria o Programa Brasil Semicondutores (Brasil Semicon); e altera o Decreto-Lei Nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis Nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991, 11.484, de 31 de maio de 2007, e 13.969, de 26 de dezembro de 2019. A nova lei prorroga os incentivos fiscais para a indústria de TICs para até o ano de 2029 (*).
Musk, Moraes, Marçal: marcos de um fenômeno antigo, mas com nova roupagem!
Neste final de agosto de 2024, nós, cidadãos residentes no território nacional, fomos impactados por uma medida judicial que baniu a plataforma digital X/Twitter de existir no espaço brasileiro, e, além disso, vinte milhões de seus usuários foram praticamente proibidos de acessá-la por meios como VPN (Virtual Private Network). Neste fato, entrelaçam-se figuras como as do empresário Elon Musk e do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal - STF.
Bancos, Neobancos (Fintechs) e a plataformização digital das atividades bancárias (parte final)
Na primeira parte desta newsletter apontamos que os desempenhos de neobancos como o Revolut na Grâ-Bretanha, e o Nubank aqui no Brasil, são o reflexo (e porque não dizer, causa) de uma profunda, intensa, acelerada e silenciosa revolução que está varrendo o setor financeiro internacional, e o mercado bancário em particular.
Bancos, Neobancos (Fintechs) e a plataformização digital das atividades bancárias (parte 1)
Quais são as principais características distintivas de empresas como Revolut e Nubank? Revolut, um neobanco britânico (*), confirmou recentemente uma valoração de US$ 45 bilhões via uma venda de ações pelos empregados. Este marco colocou a empresa como o segundo banco britânico mais valioso, atrás apenas do HSBC (superando uma valoração prévia de U$ 33 bilhões em 2021), e logo depois de assegurar sua licença de operação como banco na Grã-Bretanha e no México.
A Crash Course on Crises (Um Curso Intensivo Sobre Crises)
“As crises financeiras de 2008-10 nos Estados Unidos e a crise da dívida soberana na região do Euro de 2010-2012 são claros exemplos de como colisões financeiras podem trazer para baixo economias inteiras. Ao contrário de décadas passadas, estas colisões não estiveram limitadas a oscilações selvagens em preços de ativos, nem a grandes ganhos e perdas para tubarões e tolos. Elas não somente afligiram países onde problemas institucionais e claras linhas de falhas no modo como os mercados financeiros operam tornam uma crise uma matéria de tempo. Mais que isso, elas foram crises macro-financeiras.
Big Tech in Finance (Big Tech em Finanças)
Como temos apontado em algumas newsletters (ver particularmente Scaling up Ecosystems (Escalando Ecossistemas) Parte 1, publicada em 13/05/2024), o foco do Grupo de Finanças Digitais da UFPE (o qual temos a honra de pertencer) é o da convergência de três importantes ecossistemas financeiros baseados em plataformas digitais: o CeFi – Centralized Finance, o DeFi- Decentralized Finance, e o que denominamos por PlatFi- Platform Finance. Esta convergência está na origem do próprio termo “Digital Finance” – Finanças Digitais) (ver Figura 1 à frente).
Tendências em Competição nos EUA
Neste mês de julho do corrente ano os Professores Carl Shapiro (da University of California) e Ali Yurukoglu (da Stanford University) publicaram no NBER- National Bureau of Economic Research o seguinte artigo: Trends in Competition in the United States: What Does the Evidence Show? (Tendências em Competição nos Estados Unidos: O Que a Evidência Mostra?).
Ecosystem-Led Growth (Crescimento Liderado por Ecossistema)
A estratégia denominada Ecosystem-Led Growth – ELG (Crescimento Liderado por Ecossistema) é um novo movimento go-to-market (vá ao mercado) que focaliza no ecossistema de parceiros como o meio primordial de atrair, converter, e crescer relacionamentos com consumidores.
Safe Assets (Ativos Seguros) (Parte 3-Final)
Nas duas newsletters anteriores desta série (Parte 1 e Parte 2) iniciamos uma discussão sobre uma “Teoria de Ativos Seguros”, argumentando que tal teoria deve estar ancorada em uma “Teoria de Moeda”. Neste sentido, buscamos a contribuição do Prof. Markus Brunnermeir, da Universidade Princeton nos EUA, com sua “I Theory of Money”, e apontamos para o caso prático de mudanças de ânimo do mercado que levam a fluxos de capital de países emergentes para economias avançadas, as quais ofertam ativos seguros.
Safe Assets (Ativos Seguros) (Parte 2)
Na newsletter da semana passada, Safe Assets (Ativos Seguros) (Parte 1), iniciamos uma discussão sobre uma “Teoria de Ativos Seguros”, argumentando que tal teoria deve estar ancorada em uma “Teoria de Moeda”. Neste sentido, fomos buscar a contribuição do Prof. Markus Brunnermeir, da Universidade Princeton nos EUA, com sua “I Theory of Money”.