Uma das gratas surpresas de 2011 foi a divulgação em janeiro do “Manual de Orientações Gerais Sobre Inovação”, aqui denominado Manual da Inovação no Brasil. Este Manual, foi elaborado pelo Engenheiro Eduardo Grizendi, Professor do INATEL- Instituto Nacional de Telecomunicações (http://www.inatel.br/), no âmbito do Projeto No. BRA/07/017- “Projeto de Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento”, do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Ministério das Relações Exteriores.
O título acima “Capitalismo de Laços” é o título de um livro recentemente publicado (e cujo subtítulo é “Os donos do Brasil e suas conexões”), escrito por Sérgio G. Lazzarini, e editado pela Editora Elsevier/Campus. Sérgio Lazzarini é PhD em Administração pela Washington University, nos EUA, e é Professor associado de Organização e Estratégia do Insper- Instituto de Ensino e Pesquisa, em São Paulo.
Nas três últimas newsletters (de 31/01/2011, de 07/02/2011 e de 14/02/2011) desenvolvemos uma discussão nos perguntando: por quê, apesar das “vontades e aspirações” das entidades representativas do setor de TICs do país, ainda não temos grandes empresas neste segmento econômico, e argumentamos que o que falta para as TICs do Brasil “decolarem” é um verdadeiro “modelo de negócios” para o nosso complexo de Ciência, Tecnologia e Inovação- C&T&I (em sua associação com o complexo da Educação), e um “plano de negócios” que coloque este modelo de negócios para funcionar efetivamente.
Nas duas últimas newsletters (de 31/01/2011 e de 07/02/2011) iniciamos uma discussão nos perguntando: por quê, apesar das “vontades e aspirações” das entidades representativas do setor de TICs do país, ainda não temos grandes empresas neste segmento econômico, e argumentamos que o que falta para as TICs do Brasil “decolarem” é um verdadeiro “modelo de negócios” para o nosso complexo de Ciência, Tecnologia e Inovação- C&T&I (em sua associação com o complexo da Educação), e um “plano de negócios” que coloque este modelo de negócios para funcionar efetivamente.
Na semana passada, iniciamos uma discussão que se expressa no título desta newsletter. Ou seja, perguntamo-nos: por quê, apesar das “vontades e aspirações” das entidades representativas do setor de TI do país, ainda não temos grandes empresas neste segmento econômico (tais como Google, Facebook, Tata Consultancy Services, Lenovo, por exemplo) que traduzam estas “vontades e aspirações” em densidade econômica?
A partir de hoje esta newsletter assume um desafio diferenciado: tentar contribuir para um debate que está começando a ganhar corpo entre os profissionais das tecnologias de informação e comunicação- TICs do país, mas que, aparentemente, ainda não “contaminou”, ou atingiu o devido lugar, nas nossas políticas nacionais.
Bem vindos a 2011!
É muito bom estar de volta interagindo com nossos leitores (em nosso quinto ano de existência) em termos da economia da tecnologia e da inovação!
O ano de 2011 promete ser um bom ano para a indústria de tecnologias de informação e comunicação- TICs. E é exatamente o que já vem constatando a IBM, através de um recente relatório sobre o mercado de empresas de médio porte, intitulado “Inside the Midmarket: A 2011 Perspective”, publicado neste mês de janeiro.