Em várias ocasiões nesta newsletter discutimos o tema da Analítica (em 28-03-2010, 03-04-2010, 11-04-2010, 17-04-2010, 17-02-2013, 24-02-2013, 14-03-2013, 24-11-2013, 18-05-2014, 22-03-2015, 08-04-2018), como sendo a descoberta e a comunicação de padrões, com significado, em dados, e defendemos (ver capítulo de livro internacional) que este tema, junto com os de Big Data e Cloud Computing, formam o novo “ABC” das TICs.
A tecnologia digital é uma força democratizadora, permitindo as menores e mais jovens empresas a competirem contra as gigantes? Ou ela provê ainda maior vantagem aos incumbentes? Esta pergunta é a questão inicial de um recente artigo, com o título desta newsletter, publicado na Harvard Business Review pelos economistas Nicholas Bloom e Nicola Pierri.
Há razões para que cidades tais como Nova York, Londres, Paris, Singapura rotineiramente atraiam as melhores companhias, os melhores talentos e muitos investimentos em dólares. Cidades influentes como estas possuem o mix certo de fatores, tais como atividades de negócios, capital humano, trocas de informação, engajamento político, e experiências culturais que ajudam organizações e pessoas a prosperarem.
O que o futuro reserva para a cidade do Recife? Ou, dito de outra forma, o que estamos pensando sobre o futuro do Recife? Existe “um futuro” reservado ao Recife, ou nós devemos construir este futuro?
Nas newsletters dos dias 06/08/2018 e 13/08/2018 iniciamos a defesa da hipótese de que o setor de TICs de Pernambuco é um ecossistema empreendedor em transição para ser um hub internacional de inovação. E para esta defesa, argumentamos que a evolução deste setor obedeceu 5 (cinco) fases, a saber: I) Primeira Fase: De necessidades governamentais ao pioneirismo empreendedor (fase já apresentada); II) Segunda Fase: A oferta de capital humano especializado (o Departamento de Informática- DI, o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife-CESAR e o Centro de Informática- CIn da UFPE); III) Terceira Fase: Governo Estadual assume papel estratégico para as TICs (a emergência do Porto Digital e da Institucionalização da Política Pública de Informática); IV) Quarta Fase: À procura de maior espaço em economias em transformações produtivas (a do Brasil, a do Nordeste e a de Pernambuco); e, V) Quinta Fase (em gestação): De um ecossistema empreendedor para um “Hub Internacional de Inovação”.
Na newsletter da semana passada começamos a testar a hipótese de que o setor de TICs de Pernambuco é um “ecossistema empreendedor em transição para ser um hub internacional de inovação”. Mas afinal, o que é um ecossistema empreendedor, e o que é um hub internacional de inovação?
O conceito de Entrepreneurial Ecosystems (Ecossistemas Empreendedores) vem ganhando densidade nas literaturas acadêmica e de policy-making (geração de políticas). A partir de hoje vamos tentar tratar este conceito tendo como foco a análise da hipótese de que o setor de tecnologias de informação e comunicação – TICs de Pernambuco pode ser considerado um case de transição de um ecossistema empreendedor para um hub internacional de inovação.
No mês de junho deste ano, os pesquisadores norte-americanos Lee G. Branstetter e Britta M. Glennon (ambos da Carnegie Mellon University), e J. Bradford (Georgetown University) publicaram no National Bureau of Economic Research – NBER um artigo intitulado “The IT Revolution and the Globalization of R&D” (A Revolução da TI e a Globalização do P&D).
Neste mês de julho tivemos a oportunidade de ver o lançamento de um livro diferenciado, intitulado “High Growth Handbook (Manual de Alto Crescimento)”, escrito por Elad Gil, um empreendedor, executivo, e investidor e conselheiro de várias empresas, tais como Airbnb, Coinbase, Checker, Gusto, Instacart, OpenDoor, Pinterest, Square, Stripe, Wish, e outras, além de ter passado por grandes empresas como Google e McKinsey.
Na newsletter da semana passada publicamos um conjunto de pressupostos que consideramos importantes para uma discussão sobre a revisão da Lei de Informática do Brasil, conjunto esse encaminhado como um dos subsídios para um seminário promovido pela Comissão Permanente de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações da Câmara Federal, que aconteceu no último dia 05/07/2018. Nesta newsletter complementamos a da semana passada, apresentando o conjunto de sugestões que também encaminhamos para a referida discussão.
Na newsletter de 19/03/2017 afirmávamos que a Lei de Informática no Brasil estava para ser revisada. Passados 16 meses, a Câmara Federal resolveu fazer um seminário para avançar nessa revisão, depois do Congresso Nacional aprovar uma alteração cosmética na Lei apenas para resolver uma questão de glosa de recursos de P&D no seu âmbito.
O título acima é o mesmo de um interessantíssimo livro que o editor desta newsletter tomou conhecimento há alguns dias, e que lamentou não ter tido a oportunidade de conhecê-lo quando escreveu o seu próprio livro (resenhado aqui na newsletter de 01/02/2015). O livro foi publicado pela Profa. Laurence Capron (Professora de Estratégia na INSEAD Business School) e por Will Mitchell, em 2012.
Para poder responder à questão-título desta newsletter, faz-se necessário ter em mente as seguintes questões: primeiramente, o que será o carro do futuro, e, em segundo lugar, se o país tem algo a contribuir para ele. E para responder tais questões, recorremos ao livro “The Machine that Changed the World: How Lean Production Revolutionized the Global Car Wars”, publicado em 1990 por James P. Womack, Daniel T. Jones e Daniel Roos (com uma re-edição em 2007).