Em abril do ano passado a empresa de consultoria de gestão global norte-americana Bain & Company publicou uma oportuna matéria acerca da empresa do futuro. Segundo seus autores (James Allen, James Root e Andrew Schwedel) no mundo da empresa algo está mudando. Não é que a sua livraria local faliu. Ou que seu motorista de táxi agora ranqueia você em 5 pontos na escala. Ou que qualquer coisa pode ser terceirizada, permitindo que mesmo as menores empresas possam alugar capacidades sob demanda. É algo mais profundo do que isso.
Em janeiro deste ano os economistas Craig Doidge, Kathleen M. Kahle, G. Andrew Karolyi e René M. Stulz, publicaram um artigo no National Bureau of Economic Research nos EUA, apontando para um fato de significativa importância. Segundo eles, desde que atingiu um peak em 1997, o número de empresas listadas em bolsas nos EUA tem caído a cada ano, exceto por um.
Spotify, uma das mais criativas plataformas online de streaming de música, e que disponibiliza milhões de músicas instantaneamente, acaba de preencher os dados para vender suas ações na Bolsa de Valores de Nova York. De acordo com recente matéria do jornal New York Times, isso é um sinal da maturidade do mercado de streaming, que começou a reviver a fortemente abalada (pelas novas tecnologias digitais) indústria da música.
Na semana que passou, o editor desta newsletter teve a oportunidade de proferir a palestra inicial do MBA de Gestão de Tecnologia da Informação do Centro de Informática - CIn da UFPE, atendendo honroso convite da Coordenação daquele curso, na pessoa do Prof. Alex Sandro Gomes.
A página frontal da edição de março deste ano da revista Wired trata do Facebook. A matéria faz uma dissecação do gigante da mídia digital e sobre o caos que forjou na indústria de notícias nos últimos dois anos.
A empresa americana controladora do Google (Alphabet) e a chinesa Tencent Holdings anunciaram um acordo de licenciamento cruzado dos seus portfólios de patentes. A extensão da cooperação ou os detalhes financeiros do acordo não foram revelados. No entanto, de acordo com análise da ALT Perspective para o site Seeking Alpha, presume-se que seja um arranjo amplo que procura atender os melhores interesses dos dois gigantes da Internet.
Em dezembro de 2016 defendemos que 2017 seria melhor que 2016 (ver: http://bit.ly/2A8RsSx). O argumento era o de que apesar de estarmos no limiar do surgimento de uma nova era de invenções e inovações, existe um hiato entre o desenvolvimento de novas tecnologias da nova era e o tempo quando os benefícios derivados se apresentam nas estatísticas. Esses benefícios estão se materializando em algumas partes do planeta, mas aos poucos vão chegando ao Brasil.