20/08/2007 Ano I - Edição 21
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Estivemos comentando, a partir da Letterícia 14, de 02/07/2007, sobre algumas razões pelas quais as pequenas e médias empresas de software e serviços de tecnologias de informação no Brasil demoram a crescer.
Tratamos de vários modelos de crescimento econômico de empresas, e, logo em seguida, trouxemos algumas contribuições teóricas e práticas sobre finanças corporativas. Hoje trazemos ao leitor uma informação sobre um programa que foi idealizado no ano de 2003, mas que só tomou corpo dois anos depois.
Em 27 de março de 2005 o Banco Interamericano de Desenvolvimento- BID aprovou o Projeto BR-M1015: Programa de Apoio à Competitividade das Pequenas e Médias Empresas de Software. Este projeto foi apresentado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro- SOFTEX, e tem como objetivo tornar as pequenas e médias empresas de software do Brasil mais competitivas em seu território e na região. Seu propósito é validar um modelo de negócios que incremente a competitividade destas empresas através do uso de ferramentas de qualidade, de técnicas de internacionalização e localização, e de elos de negócios (associativismo).
Apesar de reconhecer o potencial de expansão da indústria de software do Brasil para mercados internacionais, a Sociedade SOFTEX identificou 03 (três) fatores críticos que limitam o acesso das pequenas e médias empresas de software do país a estes mercados:
a) A falta de sistemas de qualidade em seus processos de produção de software; b) A falta de incorporação de um conjunto de técnicas que possibilitem a fácil adaptação, instalação e uso do software brasileiro em diferentes países; e, c) A falta de uma cultura de associação das pequenas e médias empresas de software do país para fazer alianças estratégicas como mecanismo para fortalecer o desenvolvimento de produtos adaptáveis, e com qualidade, aos mercados internacionais.
Neste espírito, o Projeto BR-M1015 concebeu, em seu processo de planejamento, um desenvolvimento em 04 (quatro) componentes:
i) melhoria da qualidade dos produtos de software; ii) serviços para a internacionalização de produtos de software; iii) capacitação e fomento do associativismo nas pequenas e médias empresas; e, iv) disseminação regional.
Nas Letterícias que se seguem estaremos tratando de cada um destes componentes, seus principais resultados, e nossa opinião acerca deste importante, mas ainda desconhecido programa de apoio às pequenas e médias empresas de software e serviços de tecnologias de informação.
Se sua empresa, organização ou instituição ainda não definiu sua estratégia de competitividade, fica à vontade para nos contatar.
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