12/11/2007 Ano I - Edição 33
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Estamos em plena Era da Terceira Geração (3G como é conhecida) de padrões e tecnologia das comunicações móveis, e já estamos visando a Quarta Geração (4G). Mas o que significa isso em termos econômicos? O quê estamos ganhando com este novo padrão tecnológico de comunicações, e o que ele representa para o futuro dos negócios?
Antes, porém, vamos a alguns detalhes técnicos. A 3G é baseada na família de padrões da International Telecommunications Union (ITU) através do programa International Mobile Telecommunications (IMT 2000), e é sucedânea das famílias 1G, 2G e 2,5G. As tecnologias 3G possibilitam operadores de redes oferecerem aos usuários um amplo leque de serviços avançados, ao tempo em que alcançam maior capacidade de rede através da eficiência do espectro de freqüência de transmissão de sinais. Os serviços incluem telefonia de voz sem-fio e banda-larga de dados sem fio em uma área-ampla, tudo num ambiente móvel. Tipicamente, elas provêm serviços de 5-10 Mb (megabits) por segundo.
Uma das principais características da tecnologia móvel 3G é que ela suporta um maior número de consumidores de voz e de dados – especialmente em áreas urbanas, e taxas maiores de dados a um custo incremental menor do que a tecnologia 2G. As redes de telecomunicações celulares móveis vêm sendo atualizadas para o uso das tecnologias 3G desde 1999. O Japão foi o primeiro país a introduzir 3G nacionalmente, e no Japão a transição para 3G foi amplamente completada em 2006. A Coréia do Sul se tornou o primeiro a adotar redes 3G logo depois do Japão e a transição foi feita em 2004. Na Europa os serviços 3G foram introduzidos em 2003 no reino Unido e na Itália. Em junho de 2007 o assinante-usuário de serviços 3G número 200 (duzentos) milhões foi conectado; de 03 (três) bilhões de assinantes de telefones móveis no mundo, isto representa somente 6,7%, o que mostra o amplo espectro para crescimento desta tecnologia.
No Brasil a Telemig Celular começou a oferecer agora em novembro de 2007 os serviços 3G, fazendo dela a primeira operadora a atuar com esta tecnologia no país. A empresa já estava com sua rede pronta desde agosto de 2007, mas somente no início de novembro de 2007 é que recebeu da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) a sinalização de que poderia seguir adiante com o projeto de entrar na 3G antes mesmo do leilão de licenças que o órgão regulador promoverá em dezembro de 2007 para essa tecnologia. Além da Telemig Celular (em processo de aquisição pela operadora Vivo), a operadora Claro também está com sua rede pronta para colocar a tecnologia em seis cidades brasileiras.
Voltando às questões iniciais, pesquisas realizadas sugerem que, como era de se esperar, a introdução pública ampla de telecomunicações contribui para o crescimento econômico, com um surpreendente forte efeito, como reportado no estudo de Lars-Hendrik Roller e Leonard Waverman, intitulado “Telecommunications Infraestructure and Economic Development: A Simultaneous Approach”, publicado na American Economic Review, vol. 91 (4), pp. 909-923, de 2001. No entanto, estudos como estes se baseiam na experiência dos países desenvolvidos. E o que dizer de países considerados “em desenvolvimento”, ou emergentes, como o Brasil? É o que trataremos na próxima newsletter!
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