07/05/2007                                                                                                                                                                                                          Ano I - Edição 6

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Já não é mais segredo para ninguém que para crescer (ou se aperfeiçoar) a empresa, organização ou instituição, deve inovar. Inovação é a transformação de uma idéia em um produto, ou processo, que seja colocado à disposição das pessoas ou dos mercados. Nos tempos atuais, de intensa competição e globalização dos mercados, o nome do jogo é um só: inovar!


Mas para inovar é preciso investir, e para investir se faz necessário ter acesso à financiamento/crédito. E este foi um dos temas quentes do II Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria (o primeiro foi em 2005), que aconteceu em São Paulo nos dias 23, 24, e 25 de abril do corrente ano, o qual reuniu empresários, acadêmicos e representantes de governo. O Congresso produziu um documento, intitulado “Inovar para Crescer: Propostas para Acelerar o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Brasileira”.
Algumas das principais constatações deste documento são as seguintes:

“O Brasil precisa dobrar seus investimentos em P&D nos próximos anos. O acirramento da competição internacional aponta para a necessidade de se intensificar os esforços de desenvolvimento tecnológico e diferenciação de produtos, para garantir uma participação crescente no mercado mundial.
A indústria brasileira ampliou seus esforços de pesquisa e desenvolvimento, mas o ritmo de crescimento dos investimentos privados não é suficiente para inserir nossas empresas nos mercados mais dinâmicos em termos tecnológicos.
O apoio do setor público é, portanto, essencial. O Sistema de Inovação Brasileiro precisa ser aprimorado e tornar-se eficaz. As instituições e instrumentos de política de inovação devem ser objeto de constante avaliação e, quando couber, alterações.
O II Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria demonstrou, por meio do debate entre especialistas e empresários, que a política de inovação no Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer (grifos nossos!). Muitos avanços foram registrados, em especial nos marcos regulatórios de incentivos à P&D empresarial e no apoio a setores estratégicos. Porém, os mecanismos de apoio ainda não produziram os resultados esperados (grifos nossos!).
Não apenas o grau de desconhecimento sobre os instrumentos existentes é elevado, em particular entre as micro e pequenas empresas, como ainda persiste uma significativa dificuldade de acesso aos incentivos (grifos nossos!).
Outro tema, de crescente importância, é a necessidade de harmonização dos regulamentos vigentes, para aumentar a segurança jurídica dos atores do processo de inovação. Muitos aspectos essenciais sobre a compreensão das normas e regulamentos ainda geram dúvidas e desestimulam a adoção de práticas inovadoras.
O Brasil está diante, também, de oportunidades tecnológicas importantes como bioenergia, biodiversidade e nanotecnologia. Estes setores, portadores de futuro, merecem uma atenção especial pelo seu potencial de transformação da estrutura industrial e aumento da competitividade.
O II Congresso deixa, portanto, uma mensagem importante: é preciso intensificar os esforços do empresariado, academia e governo para remover as barreiras à ampliação da inovação no País, em especial no âmbito das empresas; para que possamos alcançar a meta de investir 2% do PIB em P&D, em 2010 (grifos nossos!)."


Se sua empresa, organização ou instituição deseja inovar mais ainda não encontrou “o caminho das pedras”, sinta-se à vontade para nos contatar!

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