Já não é mais segredo para ninguém que para crescer (ou se aperfeiçoar) a
empresa, organização ou instituição, deve inovar. Inovação é a
transformação de uma idéia em um produto, ou processo, que seja colocado à
disposição das pessoas ou dos mercados. Nos tempos atuais, de intensa
competição e globalização dos mercados, o nome do jogo é um só: inovar!
Mas para inovar é preciso investir, e para investir se faz necessário ter
acesso à financiamento/crédito. E este foi um dos temas quentes do II
Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria (o primeiro foi em
2005), que aconteceu em São Paulo nos dias 23, 24, e 25 de abril do
corrente ano, o qual reuniu empresários, acadêmicos e representantes de
governo. O Congresso produziu um documento, intitulado “Inovar para
Crescer: Propostas para Acelerar o Desenvolvimento Tecnológico da
Indústria Brasileira”.
Algumas das principais constatações deste documento são as seguintes:
“O Brasil precisa dobrar seus investimentos em P&D nos próximos anos. O
acirramento da competição internacional aponta para a necessidade de se
intensificar os esforços de desenvolvimento tecnológico e diferenciação de
produtos, para garantir uma participação crescente no mercado mundial.
A indústria brasileira ampliou seus esforços de pesquisa e
desenvolvimento, mas o ritmo de crescimento dos investimentos privados não
é suficiente para inserir nossas empresas nos mercados mais dinâmicos em
termos tecnológicos.
O apoio do setor público é, portanto, essencial. O Sistema de Inovação
Brasileiro precisa ser aprimorado e tornar-se eficaz. As instituições e
instrumentos de política de inovação devem ser objeto de constante
avaliação e, quando couber, alterações.
O II Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria demonstrou, por meio do
debate entre especialistas e empresários, que a política de inovação no
Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer (grifos nossos!). Muitos
avanços foram registrados, em especial nos marcos regulatórios de
incentivos à P&D empresarial e no apoio a setores estratégicos. Porém,
os mecanismos de apoio ainda não produziram os resultados esperados
(grifos nossos!).
Não apenas o grau de desconhecimento sobre os instrumentos existentes é
elevado, em particular entre as micro e pequenas empresas, como ainda
persiste uma significativa dificuldade de acesso aos incentivos
(grifos nossos!).
Outro tema, de crescente importância, é a necessidade de harmonização dos
regulamentos vigentes, para aumentar a segurança jurídica dos atores do
processo de inovação. Muitos aspectos essenciais sobre a compreensão das
normas e regulamentos ainda geram dúvidas e desestimulam a adoção de
práticas inovadoras.
O Brasil está diante, também, de oportunidades tecnológicas importantes
como bioenergia, biodiversidade e nanotecnologia. Estes setores,
portadores de futuro, merecem uma atenção especial pelo seu potencial de
transformação da estrutura industrial e aumento da competitividade.
O II Congresso deixa, portanto, uma mensagem importante: é preciso
intensificar os esforços do empresariado, academia e governo para remover
as barreiras à ampliação da inovação no País, em especial no âmbito das
empresas; para que possamos alcançar a meta de investir 2% do PIB em P&D,
em 2010 (grifos nossos!)."
Se sua empresa, organização ou instituição deseja inovar mais ainda não
encontrou “o caminho das pedras”, sinta-se à vontade para
nos contatar!
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