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Entre os americanos ricos, as
taxas de adoção/uso de aplicações da primeira onda da Web (Web 1.0),
tais como e-mail, compras eletrônicas, busca de notícias e informações,
estão perto de 100%, enquanto a segunda onda de aplicações – ou Web 2.0
– está ganhando ampla aceitação. Esta mudança cria oportunidades para
marqueteiros de bens de luxo aprofundarem seus relacionamentos com as
clientelas ricas, e a habilidade com que elas abracem – ou percam – estas
oportunidades terá implicações de longo-prazo.
Um dos mais dramáticos aumentos em uso de aplicações Web 2.0 é a leitura
de blogs (dois que aconselhamos são:
http://blog.meira.com
e
http://jccavalcanti.wordpress.com) (isto mesmo, blogs!). Mais de ¾ dos
americanos (76%) ganhando mais de US$ 150.000 anuais responderam ter feito
isso em 2007, comparado com 57% que disseram que leram blogs numa pesquisa
semelhante em 2005. Uma percentagem menor escreve blogs, mas esta prática
tem mostrado um grande avanço, crescendo de 18% em 2005 para 24% hoje.
Mais da metade dos ricos usuários da Web 2.0 (55%) se comunicam via
mensagem eletrônicas instantâneas.
O que muitas empresas de luxo consideram interessante é a crescente
popularidade dos sites de redes sociais entre os ricos, mas no
longo-prazo, pode não ser sobre os usuais suspeitos. Em torno de 1/3 (31%)
dos ricos responderam estar usando um site de rede on-line, mas somente
13% disseram que eles são membros do YouTube (hoje pertencente ao Google),
e somente 10% responderam ser membros do MySpace (hoje do Grupo News
Corporation, do magnata da mídia global Rupert Murdoch). Menos popular
ainda são LinKedIn (7,0%), o site de redes para fotos Flickr.com, Yahoo!360,
Friendster e Facebook (3,0%).
Previsivelmente, sites de redes sociais são hoje mais populares entre os
ricos jovens consumidores; 41% dos ricos, de 44 anos de idade e menos, são
membros de sites de redes sociais, somente 19% têm 45 a 54 anos, e 12%
destes têm 55 anos ou mais. Adicionalmente, homens são mais prováveis de
serem membros de sites de redes sociais – 32% contra 22% das mulheres.
A adoção da Web 2.0 pelos ricos espelha a rápida adoção pelas crianças dos
baby boomers (aqueles que nasceram num boom de nascimentos,
como o que ocorreu depois da II Guerra Mundial), ou seja, a “Net
Generation” (Geração em Rede), um termo cunhado por Don Tapscott, autor do
livro “Growing Up Digital: the Rise of the Net Generation” (Crescendo
Digital: a Emergência da Geração em Rede).
Os “wealthy boomers” são os mais educados, e os que mais conquistaram na
história, relatou Milton Pedraza, Executivo do Instituto do Luxo (http://www.luxuryinstitute.com
), que produziu a pesquisa que aponta os dados aqui relatados. Segundo
ele, estes ricos nunca planejam se aposentar, permanecem conectados
tecnologicamente 24/7/365 (24 horas, 7 dias por semana, 365 dias no ano)
por necessidade.
Logo (aviso aos marqueteiros) formem expectativas de que eles abracem, e
paguem por, exclusivas e colaborativas comunidades on-line que sejam
relevantes para que eles atinjam metas maiores em suas vidas pessoais e
profissionais, e não nas “segundas” vidas deles. Este segmento, que tem
muito a perder, irá evitar comunidades abertas ao público que sejam
enviesadas e conflituosas, e impulsionadas por propaganda. Eles não
ficaram ricos por serem tolos!
Portanto, se sua empresa, organização ou instituição ainda não definiu sua
estratégia na Web 2.0, sinta-se à vontade para nos contatar!
CREATIVANTE –
www.creativante.com.br
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