O Prof. Clayton Christensen é um dos grandes nomes da área de inovação no mundo.  Criador da famosa “Teoria da Inovação de Ruptura, muito popular nos ambientes de inovação e empreendedorismo (mas que não está isenta de críticas: ver newsletter de 23/06/2014), o Prof. Christensen (em parceria com Tedd Hall, Karen Dillon e David S. Duncan) está com um novo livro na praça, intitulado “Competing Against Luck: The Story of Innovation and Customer Choice” – Competindo contra a Sorte: A Estória da Inovação e Escolha do Consumidor.

Neste livro os autores apresentam um caminho que eles consideram que toda empresa necessita para transformar a inovação de um jogo de “sorte” para um em que elas (as empresas) desenvolvam produtos e serviços que os consumidores não somente desejem comprar, mas também desejem pagar um preço prêmio. Depois de anos de pesquisa os autores chegaram a uma crítica conclusão:

Nossa máxima sustentada durante anos de que entender o consumidor é a cruz (chave) da inovação está errada. Os consumidores não compram produtos ou serviços; eles os ´contratam´ para fazer um trabalho (job). Entender os consumidores não leva a inovação ao sucesso.  Entender os trabalhos (jobs) dos consumidores sim.  O enfoque dos “Trabalhos a Serem Feitos” pode ser visto em algumas das mais respeitadas empresas do mundo e nas startups de maior crescimento, incluindo Amazon, Intutit, Uber, Airbnb, e Chobani yogurt, para nominar algumas”.

O Prof. Christensen sustenta que ao entender o que leva (causa) os consumidores a `contratarem´ um produto ou serviço, qualquer negócio pode melhorar o histórico de sua inovação, criando produtos que os consumidores não somente desejem contratar, mas que desejm pagar preços prêmio para trazê-los para suas vidas.  A Teoria dos Trabalhos (Jobs) oferece nova esperança de crescimento para empresas frustradas por seus esforços nem sempre de sucesso.

A estrutura do livro é a seguinte. A seção 1 oferece uma introdução à Teoria dos Trabalhos (Jobs) como um mecanismo causal lubrificando a inovação de sucesso. A seção 2 muda da teoria para a prática e descreve o trabalho difícil de aplicar a Teoria dos Trabalhos no mundo tumultuado real.  A seção 3 apresenta as implicações organizacionais e de liderança, os desafios, as recompensas que são postas ao focar nos “Trabalhos (Jobs) Que Têm Que Ser Feitos”. 

Para facilitar a jornada através de cada uma das seções do livro e para maximizar o seu valor para o leitor, na partida de cada capítulo os autores incluíram “A Grande Ideia” bem como uma breve recapitulação dos “Takeways” (algumas coisas para guardar). Ao fim dos capítulos 2 ao 9 os autores incluíram uma lista de questões para líderes perguntarem ás suas organizações com o objetivo de ajudar os executivos a colocar essas ideias do livro em prática.

Ao sugerir que a pergunta central a ser feita nos negócios é a de “Qual Trabalho (Job) Você Contratou Aquele Produto Para Fazer?”, e que ela pode nos ajudar a entender a causalidade subjacente a uma decisão do consumidor de puxar um novo produto para sua vida, o Prof. Christensen e seus parceiros contribuem com oportuno insight (discernimento) para que possamos maximizar a taxa de sucesso de nossas inovações.  Que a migração da teoria para a prática seja vitoriosa!

Se sua empresa, organização ou instituição deseja saber mais sobre a Teoria dos Trabalhos Que Têm Que Ser Feitos, fique a vontade para no contatar!