A história recente do Brasil aponta para o seguinte “mistério” acerca do crescimento do nosso PIB - Produto Interno Bruto. Depois de se manter em cerca de 7% em média ao ano entre 1940 e 1980, a taxa de crescimento do PIB caiu drasticamente desde 1980, começou a se recuperar a partir do Plano Real, mas não conseguiu ultrapassar do patamar de 4% ao ano desde então. Segundo o economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, e um observador deste mistério, dadas as condições estruturais da nossa economia, 4% de crescimento do PIB é o nosso “novo normal”. A pergunta a se colocar é: será que dá para crescer mais?
O Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas- FGV, acaba de publicar o livro “A Agenda de Competitividade do Brasil”, organizado pelo economista Regis Bonelli. Este é um tema que pode parecer árido ao leitor não especializado, mas ele envolve o tratamento de assuntos da mais alta relevância sobre o desempenho recente da economia brasileira.
Como é possível extrair do livro “Contemporary Management (Administração Contemporânea)”, de GarethR. Jones e Jennifer M. George, de 2004, publicado pela McGraw-Hill/Irwin, desde a transição dos séculos 19 e 20 até a transição dos séculos 20 e 21, podem ser observados pelo menos cinco blocos temáticos na evolução do pensamento administrativo.
Eis aí um livro interessante. Startup Brasil, produzido por Pedro Mello (mais conhecido por ser o autor do Blog do Empreendedor no Portal Exame: exame.abril.com.br/rede-de-blogs/empreendedor) e Marina Vidigal (publicitária especializada em trajetória de empreendedores), lançado há pouco pela Agir, um selo da Nova Fronteira Participações S.A., é um livro que conta histórias; histórias dos fundadores das seguintes empresas: Boticário, Buscapé, Cacau Show, Arizona, Flytour, GranSapore, AGV Logística, AgênciaClick, Locaweb, e Turma da Mônica.
Nas duas últimas semanas estivemos tratando nesta newsletter sobre “Cultura da Inovação”. Restava-nos discutir as estratégias da Inovação Fechada e da Inovação Aberta. E nada melhor do que tratar destes assuntos referenciando o livro de Philipp Herzog, “Open and Closed Innovation: Different Cultures for Different Strategies”, de 2008, e com segunda edição, pela Gabler, em 2011, que dá origem ao título desta newsletter.
Recentemente foi divulgado pela revista Strategy + Business (que pertence à empresa Booz & Company, firma de consultoria em gestão global) o relatório “The Global Innovation 1000”. Este relatório analisa dados sobre gastos e desempenho em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de 1000 empresas de capital aberto no mundo.
É comum nas literaturas de economia e administração recorrermos (principalmente nós, especialistas brasileiros) às contribuições de autores estrangeiros, marcadamente os de origem anglo-saxã (afinal, os registros são fartos, o que permite avaliação técnica mais aprofundada). Em se tratando de assuntos como estruturas de mercado e organização de empresas, este recurso é quase mandatório, já que ainda documentamos muito pouco acerca (e principalmente) da estrutura de organização interna das empresas brasileiras. Dados financeiros sobre nossas maiores empresas não faltam, e alguns registros de natureza histórica, apesar de raros, podem ser encontrados.
A profundidade da recente recessão obscureceu a maioria dos negócios no mundo. Mas, segundo o Gartner (empresa especializada em pesquisa e aconselhamento em tecnologias de informação e comunicação - TICs, baseada em Connecticut, EUA) há um modo de ver as coisas acontecendo- um arcabouço para,de forma proativa, buscar e agir prematuramente sobre os “fracos” sinais que formam os padrões no mercado. A Pattern Based Strategy – PBS (Estratégia Baseada em Padrões) do Gartner pode prover a habilidade para modelar o impacto destes padrões em sua organização, e identificar as disciplinas e tecnologias que você necessita para responder efetivamente.
Em artigo seminal, publicado em 2006, e intitulado “A View of 20th and 21st Century Software Engineering” (Uma Visão da Engenharia de Software dos Séculos 20 e 21) (que você pode baixar aqui), Prof. Barry Boehm, um dos mais respeitados profissionais da Engenharia de Software do mundo, apontou algumas das mais importantes fases da evolução das práticas desta área, identificando os fenômenos que influenciaram nesta evolução.
Na semana que passou o Prof. Silvio Meira, líder nacional da indústria de tecnologias de informação e comunicação- TICs, publicou um artigo (na Folha de São Paulo com o título "Software: commodity no .BR?" e no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- CDES, onde é Conselheiro, com o título “Software pouco competitivo”: ver em http://bit.ly/pvq7Ov) alertando para fragilidades no nosso mercado software e serviços.
A preocupação com a formação de profissionais de tecnologias de informação e comunicação - TICs é uma questão central para qualquer economia que pretenda ser competitiva no século 21. Muito embora esta seja uma questão que diz muito respeito às entidades relacionadas com Educação, ela se tornou importante demais, social e economicamente, para ser tratada unicamente por essas entidades.
A Fundação Kauffman, criada em 1966 pelo bilionário Ewing Kauffman, é frequentemente referida como uma das maiores fundações dos EUA – ou a maior fundação do mundo dedicada ao estudo do empreendedorismo. Ambas referências são verdadeiras. Em termos de ativos, com dotes da ordem de US$ 2,1 bilhões, está atrás apenas da Fundação Ford (com US$ 11,4 bilhões), e da Fundação Bill e Melinda Gates (com US$ 29,2 bilhões).