Esta é a nossa última newsletter de 2015! Nela finalizamos a discussão sobre o impacto da inovação do crescimento do PIB, iniciada na newsletter da semana passada. Para recapitular, o Prof. Dietz Vollrath apontara que a inovação não necessita aumentar o PIB porque ela (a inovação) deve reduzir os insumos de recursos usados, mais do que elevar a quantidade de produto produzida. Ou seja, a inovação libera recursos!
Pode parecer estranho ao leitor observar um título desta natureza, principalmente pelo fato do editor desta newsletter ser um engenheiro, professor e consultor nas áreas de inovação e tecnologia. No entanto, como também um profissional de Economia, não podemos nos abster de mergulhar nesta discussão, que tem fortes implicações para o futuro no nosso país, tão carente hoje de soluções que levem a mais crescimento econômico.
Em 12 de abril deste ano um Relatório Técnico da Microsoft (MSR-TR-2015-30), intitulado “The Emerging Role of Data Scientists on Software Development Teams”, foi publicado por um Professor da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, EUA (Miryung Kim) e três colaboradores da Microsoft: Thomas Zimmerman, Robert DeLine e Andrew Begel, em Redmond, WA, EUA.
O título acima é o título de um interessante livro lançado em 2014 pela Harvard Business Review Press, e tem como autores Nathan Furr (Professor de Inovação e Empreendedorismo) e Jeff Dyer (Professor de Estratégia), ambos da Brigham Young University, em Utah, nos EUA. O livro tem um excelente Prefácio do Professor Clayton Christensen, um dos nomes mais respeitados no mundo em matéria de inovação, e autor do best-seller “O Dilema do Inovador”.
Na newsletter da semana passada tratamos de uma metodologia, a da “Lógica Dominante”, como um complexo e pouco percebido filtro de informação. Neste filtro a atenção organizacional é focada somente nos dados considerados “relevantes” pela lógica dominante. Outros dados são amplamente ignorados. Os dados “relevantes” são filtrados pela lógica dominante e pelos procedimentos analíticos usados pelos gestores para ajudar o desenvolvimento da estratégia. Estes dados “filtrados” são então incorporados na estratégia, nos sistemas, nos valores, nas expectativas, e reforçam o comportamento da organização. Nestes termos, a lógica dominante coloca restrições na habilidade da organização em aprender.
No ano que vem estaremos celebrando 30 anos da publicação de um artigo que exerce grande influência nos meios gerenciais internacionais. Trata-se da publicação do artigo intitulado “The dominant logic: A new linkage between diversity and performance” (A lógica dominante: Um novo elo entre a diversidade e o desempenho), publicado por C. K. Prahalad e R. A. Bettis em 1986, no Strategic Management Journal, 7(6), pp. 485-501.
O Modelo Innovation Competing Values Framework- ICVF (Estrutura de Valores Concorrentes da Inovação)
Na semana passada esta newsletter fez referência ao Modelo de 4 Níveis de Competências, que está sendo desenvolvido pelo C.E.S.A.R., marcadamente com respeito às empresas de TICs. Nesta newsletter vamos apresentar brevemente o Modelo de Valores Concorrentes (Competing Values Framework), associando-o ao Modelo de 4 Níveis de Competências através do modelo aqui denominado Innovation Competing Values Framework- ICVF (Estrutura de Valores Concorrentes da Inovação).
Na newsletter da semana passada vimos, a partir do livro de Philipp Herzog, que na cultura da inovação é percebida a existência de “construtos orientadores” relacionados com inovação, ou “mentalidades orientadoras”, ou “facetas” da cultura inovadora. Ou seja, existe a mentalidade “orientada ao mercado”, a mentalidade “orientada à tecnologia”, a mentalidade “orientada ao espírito empreendedor”, e a mentalidade “orientada ao aprendizado”.
Inovação é uma palavra chave nos negócios nos dias atuais. Muitas empresas, organizações e instituições se declaram inovadoras, ou que realizam inovações. A questão que muitos se colocam é: como avaliar, e mensurar, se a empresa está sendo verdadeiramente inovadora?
Eis aí um livro super interessante e super bem vindo! Podendo ser traduzido para o português como sendo “Regras de Estratégia: Cinco Lições Atemporais de Bill Gates, Andy Grove e Steve Jobs”, livro facilmente encontrado neste site da Amazon, este é um livro altamente recomendável para aqueles que desejam “fazer a diferença” no mundo complexo de hoje, que é intensivo em tecnologia e inovação.
Padrões internacionais são hoje em dia um fato corriqueiro na vida dos profissionais e das empresas num mundo cada vez mais globalizado. O Brasil, mesmo não sendo um definidor de padrões (marcadamente em tecnologia), é um atento seguidor das melhores práticas estabelecidas pelos padrões mais reconhecidos.
Ao longo de mais oito anos esta newsletter tem procurado discutir e difundir aspectos os mais variados relacionados com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação- TICs, e com questões de inovação e de gestão. Pouquíssimas foram as oportunidades em que sugerimos assuntos relacionados com a economia brasileira, já que a audiência para elas não tem sido das melhores (salvo exceções, como aquela do dia 07-11-2010).
Com o advento da Era da Internet (como rede de comunicações entre computadores) gerenciar os problemas de TI se tornou algo mais complexo do que antes dela, principalmente porque os meios de corrigir problemas em particular passaram a ficar momentaneamente fora do alcance e controle. A Internet tornou mais difícil o funcionamento de um departamento de TI centralizado, e a descentralização da TI se tornou, simplesmente, algo inevitável.